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COVID-19: Espanha quer tratar a doença como se fosse uma gripe

A vizinha Espanha quer, no futuro, tratar a doença como se fosse uma gripe e explica as razões. Nesse sentido, é lançado um desafio à União Europeia que estude mudanças na sua estratégia.

Pedro Sánchez, primeiro-ministro espanhol, considera que nenhum país pode dar lições, mas que todos têm de aprender uns com os outros.


A pandemia continua a bater recordes de números em vários países do mundo. A ideia que a variante Ómicron é mais leve e por isso causa menos mortes e internamentos, não temos como exemplo os números da pandemia em Portugal.

É verdade que a correlação entre o nº de infetados e o número de mortes e internamentos é diferente de outros tempos, mas também é verdade tem morrido muita gente em Portugal.

Espanha: Europa devia estudar mudanças de estratégia

Segundo notícias de hoje, a Espanha está já a preparar-ser no terreno para tratar a próxima vaga de contágios de COVID-19 não como emergência sanitária, mas sim da mesma forma de uma doença como a gripe.

Pedro Sánchez, primeiro-ministro espanhol, referiu que que gostaria que a União Europeia estudasse mudanças na sua estratégia, agora que o surto da variante Ómicron mostra que a doença está a tornar-se menos letal.

Segundo Pedro Sánchez

O que estamos a dizer é que nos próximos meses e anos, vamos ter de pensar, sem hesitação e de acordo com o que a ciência nos diz, como gerir a pandemia com parâmetros diferentes

Sánchez considera também que nenhum país pode dar lições, mas que todos têm de aprender com os outros, e reiterou que não pretende tratar a COVID-19 como uma gripe “da noite para o dia”, mas que terá de ser feita de acordo com critérios científicos, “sem pressa, mas sem pausas”.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que ainda é demasiado cedo para considerar qualquer mudança a curto prazo na forma de luta contra a COVID-19 e não tem critérios ainda definidos para declarar a doença como sendo endémica, mas os peritos da organização defendem que isso vai acontecer quando o vírus for mais previsível e não houver surtos sustentados.

Anthony Fauci, o médico principal responsável pelas doenças infeciosas nos Estados Unidos da América, disse que a COVID-19 não pode ser considerada endémica enquanto não cair para “um nível que não perturbe a sociedade”.

De acordo com os números oficiais de sexta-feira, mais de 90% da população espanhola com mais de 12 anos já recebeu as duas doses de vacina, e as autoridades estão concentradas em aumentar a imunidade dos adultos com a terceira dose.

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