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COVID-19: ECDC alerta para aumento de infeções… mas calma!

A COVID-19 ainda não é, infelizmente, um tema do passado. Os números de infetados têm vindo a subir e o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) alerta recentemente para aumento da propagação devido às variantes.


ECDC associa esta subida dos números a linhagens recombinantes da COVID-19

O ECDC revelou recentemente um “aumento da transmissão da COVID-19 na UE/EEE e no estrangeiro, após vários meses de taxas de infeção muito baixas”, sem que de momento haja “sinais de aumento das hospitalizações”.

O ECDC associa esta subida dos números a linhagens recombinantes da variante Ómicron do coronavírus SARS-CoV-2 como variantes de interesse, alertando para o aumento da propagação e da transmissão da COVID-19 na Europa.

O ECDC classificou todas as linhagens do tipo XBB.1.5 com a alteração adicional de aminoácidos F456L como variantes de interesse. Isto deve-se a um rápido aumento da proporção destas variantes atualmente em circulação, que podem ter propriedades de fuga imunitária em comparação com as variantes que estavam anteriormente em circulação

Com base no que se observa em países fora da UE/EEE, é provável que as variantes F456L contribuam para o aumento da transmissão nas próximas semanas.

No entanto, é pouco provável que os níveis atinjam os picos anteriores observados durante a pandemia de covid-19 e é igualmente improvável que as variantes F456L estejam associadas a qualquer aumento da gravidade da infeção em comparação com as variantes anteriormente em circulação, ou à redução da eficácia da vacina contra a doença grave

Tal como se tem verificado com outras variantes do SARS-CoV-2, os mais velhos e aqueles com doenças subjacentes podem desenvolver sintomas graves se forem infetados, recorda o ECDC.

A agência europeia pede aos Estados-membros da União Europeia que alargarem a utilização das vacinas contra a COVID-19 e a comunicar dados sobre vigilância da população nos cuidados primários e secundários, de forma a monitorizar atempadamente as tendências de transmissão.

A estirpe EG.5 foi comunicada pela primeira vez à OMS em fevereiro e em meados de julho foi designada como variante sob monitorização.

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