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China envia os primeiros astronautas para começar a construir a estação espacial

A China vai ter a sua Estação Espacial. Hoje foi lançada a primeira missão tripulada para construir estação espacial chinesa. Nesse sentido, três “taikonautas” vão passar três meses no primeiro módulo da estação Tiangong, Palácio Celestial.

A China assegura que as suas instalações são de ponta e podem durar mais que a Estação Espacial Internacional, que está a chegar ao fim do seu período útil.


Estação Espacial Chinesa terá vida útil de 10 anos…

Nie Haisheng, Liu Boming e Tang Hongbo são os três taikonautas – como são chamados os astronautas chineses – vão passar três meses no primeiro módulo da estação Tiangong [Palácio Celestial], que deverá estar concluída em 2022. Esta estação espacial deverá ter uma vida útil de pelo menos dez anos no espaço.

O foguetão Longa Marcha 2F, com os  três taikonautas partiu à hora prevista, 09:22 (02:22 em Lisboa) do Centro de lançamento espacial de Jiuquan, no deserto de Gobi (noroeste).

Este primeiro módulo, que servirá de Centro de controlo e habitação dos astronautas, foi colocado na órbita terrestre, entre 350 e 390 quilómetros de altitude, em abril.

Para experimentar a versão 3D/VR da Estação Espacial Chinesa, basta clicar aqui.

Os três taikonautas irão realizar experiências científicas, trabalhos de manutenção, caminhadas espaciais e preparar a instalação de dois módulos adicionais. Com o lançamento de hoje, a China aumenta para 14 o número de astronautas que lançou para o espaço, desde que alcançou o feito pela primeira vez, em 2003, tornando-se o terceiro país a fazê-lo, depois da antiga União Soviética e dos Estados Unidos.

Todos os astronautas chineses foram recrutados, até à data, entre as Forças Armadas, o que ressalta a sua estreita ligação com o programa espacial. As futuras missões à estação incluirão mulheres, de acordo com as autoridades, com estadias estendidas por até seis meses e até seis astronautas na estação por vez durante as trocas de tripulação.

Nos últimos 17 anos, a China tem apostado no programa espacial para se tornar numa potência mundial na próxima década, a par dos Estados Unidos e da Rússia.

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