A Inteligência Artificial tem estado a ganhar espaço no nosso dia a dia, de forma discreta e muito simples. Procura principalmente mostrar o seu valor e a mais-valia que pode trazer.
É por isso normal vermos a sua aplicação ainda em poucos locais, apesar da sua utilidade. Uma nova barreira foi ultrapassada e a Inteligência Artificial conseguiu agora aprender a resolver o Cubo de Rubik em apenas 1,2 segundos.
A Inteligência Artificial voltou a bater o ser Humano
Este é o fruto do trabalho de uma equipa de investigadores da Universidade da Califórnia. Estes criaram um sistema de inteligência artificial que sozinho aprendeu a resolver o Cubo de Rubik.
Para além de conseguir autonomamente ultrapassar este desafio, este sistema conseguiu ainda fazê-lo numa velocidade que não está ao alcance dos humanos. Gasta em média 1,2 segundos e em apenas 20 movimentos.
Para comparação, este sistema é cerca de 2 segundos mais rápido que o recorde alcançados por um ser humano. Este está em 3,5 segundos e com cerca de 30 movimentos do Cubo de Rubik. Na verdade, o sistema agora apresentado não é o mais rápido que existe. Anteriormente já tinha sido apresentado um sistema que o fazia em apenas 0,38 segundos. Este não usava, no entanto, um sistema de IA.
Cubo de Rubik resolvido por sistema de IA em 1,2 segundos
Para conseguirem chegar a este estado de maturação, os investigadores começaram com uma simulação de um Cubo de Rubik. Este foi mostrado na sua forma inicial e depois baralhado. Ambos os estados foram mostrados ao DeepCubeA. Este sozinho conseguiu transitar de um modo para o outro.
Durante 2 dias este sistema treinou, tentando sempre soluções mais difíceis. Os investigadores forneceram-lhe 10 mil milhões de combinações e um número máximo de 60 movimentos. Os testes posteriores revelaram que acerta em todas as tentativas e que em 60% usa o número mínimo de movimentos.
O DeepCubeA é também capaz de resolver outros jogos, nomeadamente puzzles de peças deslizantes. O mais curioso é que este sistema de Inteligência Artificial não foi criado para este fim, tendo-se certamente adaptado. Abrem-se assim as portas a sistemas adaptativos e que criam soluções para problemas fora da sua área de intervenção.