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10 tecnologias que provavelmente vão mudar o mundo em 2018

A tecnologia muda o mundo todos os dias e somos constantemente surpreendidos pelos avanços que influenciam positivamente a nossa vida. Mas em 2018 o que poderá ser introduzido que seja digno de registo?

Deixamos 10 inovações tecnológicas que, provavelmente, irão mudar o mundo.


O futuro no ano 2018

Este ano vamos assistir ao aparecimento de várias tecnologias que têm estado em desenvolvimento pelo menos nos últimos 5 anos. São saltos tecnológicos que podem ser imensamente eficazes na evolução do ser humano. Para lá da aparição em maior quantidade dos veículos elétricos, dos produtos a tirar proveito da energia solar e de um conjunto de outras tecnologias ligadas à eletricidade, este ano poderá ser realmente inspirador.

Vamos conhecer então 10 tecnologias que provavelmente vão mudar o mundo em 2018.

 

1: Aprendizagem automática e Redes Neuronais Profundas

Aprendizagem automática é um subcampo da ciência da computação, que evoluiu do estudo de reconhecimento de padrões e da teoria da aprendizagem computacional em inteligência artificial. O termo Machine Learning entrará cada vez mais no nosso léxico à medida que os equipamentos que usamos se irão adaptar a nós, aprendendo os nossos hábitos, rotinas, preferências e necessidades.

Aqui entra o conceito de redes neuronais profundas. Este tipo de tecnologia é parte de uma família mais abrangente de métodos de aprendizagem das máquinas baseados na aprendizagem de representações de dados. No último ano houve um aumento de cerca de 30% em patentes neste tipo de tecnologias.

 

2: Edição do genoma humano

O genoma humano é a sequência dos 23 pares de cromossomas do núcleo de cada célula humana diploide somado ao pequeno, contudo distinto, grupo de ADN mitocondrial. Dos 23 pares, 22 são cromossomas autossómicos e um par é determinante do sexo (o cromossoma X nas mulheres e o cromossoma Y nos homens).

Há já um forte investimento na investigação para edição do genoma humano. Foram investidos cerca de 1,2 mil milhões de dólares em fundos de capital de risco de empresas que vão desde a indústria de alimentos aos cuidados de saúde.

Está em marcha uma nova era da ciência e da bioética aplicada à reprodução humana, com a comprovação de que é possível corrigir falhas no ADN de embriões humanos produzidos por fertilização in vitro e, dessa forma, impedir a transmissão de doenças genéticas hereditárias.

 

3: Redes 5G

Com o crescimento significativo do segmento dos dispositivos móveis há uma grande necessidade de dar resposta ao nível de infraestruturas de comunicação. Num momento em que as redes 4G começam a ser o padrão, alguns fabricantes já trabalham no 4.5G e também no 5G. O ano de 2018 deverá trazer já tecnologias de quinta geração ao mercado, mesmo que estas só se tornem padrão nos operadores em 2020.

Já foram registadas mais de 70 mil patentes para lançar produtos 5G este ano.

 

4: Baterias de estado sólido

O mercado dos dispositivos móveis é o que mais promessas traz à evolução da tecnologia. A mobilidade é hoje a riqueza do desenvolvimento dos dispositivos de consumo e, como tal… as baterias são o elo mais fraco mas o pilar da subsistência.

Assim, 2018 deverá trazer um salto no que toca às tecnologias utilizadas no fabrico das baterias. As baterias de estado sólido estão já num processo bastante maduro de testes. Empresas como a Toyota estão a investir forte nesse segmento.

A bateria de estado sólido é uma tecnologia que usa elétrodos e eletrólitos sólidos, em vez dos eletrólitos líquidos ou poliméricos encontrados nas baterias de polímero de lítio ou iões de lítio. A tecnologia é vista como uma alternativa à tecnologia de bateria de iões de lítio, que se acredita estar perto de seu pleno potencial.

 

5: Biologia sintética

Este tipo de tecnologia está cada vez mais próxima do ser humano e muitas vezes nem damos conta. A expressão biologia sintética tem sido utilizada para descrever uma abordagem da biologia que tenta integrar diferentes áreas similares de pesquisa. Mais recentemente, o termo tem sido utilizado de uma forma diferente, assinalando uma nova área de investigação que combina biologia e engenharia para projetar e construir novas funções e sistemas biológicos.

A biologia sintética tem sido estudada para aplicações em design artificial e engenharia de sistemas biológicos e organismos vivos com propósito de realizar novas tarefas a fim de ser aplicado em indústria, na pesquisa biológica, entre outros. Por outras palavras, visa o desenho, construção e caracterização de novos circuitos reguladores através da utilização de partes biológicas e de modelos computacionais com o objetivo de redesenhar microrganismos para aplicações biotecnológicas.

Recentemente, a empresa Ginkgo Bioworks investiu 275 milhões de dólares para destacar o potencial.

 

6: Realidade Aumentada (AR)

A realidade aumentada é um tema já com alguns anos. Contudo, o mercado parece estar agora com todo o potencial para servir ao consumidor produtos úteis e com elevada qualidade. As pessoas vão poder ver um corte de cabelo antes de o fazer, vão poder olhar para dentro de uma casa antes de estar pronta e mudar em tempo real tudo o que for necessário alterar. Irão poder ter a perceção dimensional de um objeto, de um produto apenas usando o seu smartphone.

Houve já um financiamento de 4,4 mil milhões de dólares, nos Estados Unidos, para desenvolvimento e investimento neste mercado. Muitas empresas estão já prontas a colocar serviços inovadores nos mais diversos sítios onde o consumidor frequenta.

 

7: Carregamento Sem Fios

Esta tecnologia vai eclodir este ano. É verdade que há vários anos alguns produtos já a utilizam mas este ano serão apresentados imensos produtos para lá da esfera dos smartphones e smartwatches. A indústria automóvel precisa já deste alicerce, os produtos do dia a dia (máquinas de café, máquinas de barbear, aspiradores, ferramentas do mais variado leque, etc…) irão evoluir também para este tipo de liberdade sem fios.

Além destas pequenas novidades, há muitas outras que poderão ser alavancadas por este “novo velho” recurso.

 

8: Segurança IoT e Proteção de Dados

Não podemos esquecer que cada vez mais estamos no mundo da Internet das Coisas. Tudo hoje está potencialmente capaz de ser ligado à Internet e ser gerido remotamente. Mas isso requer novos produtos, novas filosofias de segurança. 2018 vai introduzir várias dessas políticas de segurança IoT e não só. Já em maio deste ano entra em vigor um Regulamento Geral de Proteção de Dados, o RGPD.

As autoridades de proteção de dados da UE prepararam um Regulamento Geral sobre Proteção de Dados (RGPD). Este regulamento é uma das maiores alterações de sempre relativamente à forma como deve ser realizado o tratamento de dados pessoais.

Aplica-se a empresas, mas também a qualquer pessoa singular, organização, autoridade pública, agência ou outro organismo que proceda ao tratamento de dados de pessoas e que esteja e/ou faça negócios com a EU. Entra em vigor no dia 25 de maio de 2018 na União Europeia (UE) e prevalece sobre quaisquer leis nacionais.

 

9: Redução de Açúcar

2018 ficará marcado como o ano de combate ao açúcar. Foram já registadas e aprovadas mais de 162 mil patentes nos Estados Unidos que têm como finalidade criar produtos, tecnologias e rotinas para reduzir o consumo de açúcar.

Várias pesquisas provaram que o mesmo número de calorias presentes no açúcar em relação a outros tipos de alimentos, provocam reações muito diferentes no nosso organismo.

Até há alguns anos os alimentos mais prejudiciais para a saúde eram os que continham muita gordura. Hoje em dia sabe-se que isso não corresponde à verdade, sendo o açúcar muito mais prejudicial que as gorduras.

 

10: Interfaces Neuronais

Uma interface cérebro-computador (ICC, BCI em inglês), também chamada interface mente-máquina (IMM), e também interface neuronal direta (IND), interface telepática sintética (ITS) ou interface cérebro-máquina, é um caminho comunicativo direto entre o cérebro e um dispositivo externo. ICCs são, frequentemente, direcionadas para investigar, auxiliar, aumentar ou reparar a cognição humana ou as funções senso-motoras.

As primeiras investigações em BCI tiveram início na década de 1970, na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), suportadas por concessões da Fundação Nacional da Ciência, seguido de um contrato com a DARPA. Este ano iremos assistir, dado o seu desenvolvimento, a várias interface cérebro-computador.

 

Desafio

Estas são algumas das tecnologias que entendemos fazer parte dos planos para este ano de 2018. Contudo, desafiamos os nossos visitantes a deixar também a sua opinião sobre um tema que toca a todos.

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