Sendo o browser mais usado na Internet, o Chrome está presente num leque de plataformas muito grande, indo dos smartphones até aos desktops, cobrindo praticamente todos os sistemas operativos. Esta proposta da Google não se fica por aqui e é também a base de muitos browsers.
A sua versatilidade é grande e suportada por quase todo o hardware disponível. Este cenário vai em breve mudar e o Chrome, e outros browsers, vão perder o suporte para PCs mais antigos, deixando simplesmente de receber atualizações da Google.
O fim do suporte para o Chrome
Apesar de ser um browser que corre em praticamente em todo o lado, a Google vê-se na obrigação de estabelecer alguns limites. Estes prendem-se maioritariamente com o suporte por algum hardware, que não acompanhou a evolução esperada e necessária.
Assim, e como anunciou num dos seus documentos de políticas, este browser da Google vai em breve perder o suporte para um conjunto de processadores mais antigos. Falamos em concreto das propostas x86 que não tenham um suporte mínimo para SSE3 (Supplemental Streaming SIMD Extensions 3).
https://twitter.com/ericlaw/status/1358627067764625409
Google mudou as regras do seu browser
O SSE3 é um conjunto de instruções para os processadores que começou a ser implementado de forma abrangente pelos grandes fabricantes, a AMD e a Intel, em 2005. Neste cenário, apenas os processadores lançados nos últimos 15 anos vão ficar imunes a este problema e vão continuar a poder usar o Chrome.
No entanto, e a partir da versão 89 do Chrome este suporte vai cair e deixar de fora máquinas mais antigas e que tenham um processador deste. O problema é relativamente menor, pois falamos de máquinas que tenham já uma vida útil de pelo menos 15 anos.
Mais propostas vão deixar de funcionar
Outro problema associado a esta mudança está na disseminação do Chromium como base de outros browsers. Sendo uma mudança de base, vai afetar também todas as diferentes versões que usam esta proposta da Google como a sua base. Vamos assim ver o Edge, o Opera, o Vivaldi e muitos outros terem o mesmo problema.
Apesar de ser uma questão importante, deverá ter um impacto mínimo junto dos utilizadores. Apenas máquinas com mais de 15 anos vão ser afetadas e ficar sem acesso ao Chrome. Há, no entanto, a questão interessante da dependência dos restantes browsers face ao que a Google faz na sua proposta.