Dois programadores portugueses estão a ser processados pela dona da maior rede social do mundo, por terem criado extensões para o Chrome, com o objetivo de roubar dados dos utilizadores do Facebook.
As extensões estão associadas à empresa Oink and Stuff.
Portugueses processados pelo Facebook
O Facebook entrou com uma ação hoje em Portugal contra dois portugueses por desenvolver extensões de navegador que roubam dados de utilizadores da rede social.
Segundo se pode ler no comunicado, o Facebook Inc. e o Facebook Ireland entraram com uma ação legal em Portugal contra duas pessoas por roubar perfis de utilizadores e outros dados do site do Facebook, em violação aos seus Termos de Serviço e à Lei de Proteção de Banco de Dados de Portugal.
Através da empresa “Oink and Stuff”, sediada em Coimbra, os programadores desenvolveram extensões de navegador e disponibilizaram-nas na loja do Chrome.
Assim, ludibriaram pessoas para que instalassem as extensões com uma política de privacidade que afirmava que eles não recolhiam qualquer informação pessoal.
Roubo de dados pessoais através de extensões para o Chrome
Quatro das suas extensões – Web for Instagram plus DM, Blue Messenger, Emoji keyboard e Green Messenger – eram maliciosas e continham código oculto que funcionava como spyware.
Quando as pessoas instalaram essas extensões nos seus navegadores, estavam a instalar então um código oculto projetado para recolher dados pessoais associados ao Facebook. Além disso, as extensões recolhiam também informações dos navegadores dos utilizadores, neste caso, não relacionados com Facebook.
Segundo o Facebook, eram recolhidos dados como Nome, ID do utilizador, sexo, estado de relacionamento, faixa etária, entre outras.
A rede social avança ainda que o objetivo deste processo é obrigar a empresa a apagar todos os dados recolhidos que estejam na sua posse.