Os browsers têm evoluído ao longo dos últimos anos, em especial o Firefox e o Chrome. Estes têm ganho novas funcionalidades e abandonado as tecnologias que os estavam a atrasar.
A Mozilla, conforme planeado, quer dar agora um novo passo e prepara-se para o colocar de lado definitivamente, uma tecnologia que muitos esperavam que tivesse já desaparecido deste browser.
Ao longo dos anos, em várias ocasiões, o Flash tem sido uma das razões para impedir o avançar da tecnologia. Está ultrapassado, inegavelmente tem falhas de segurança e certamente que não está já a acompanhar o que a tecnologia oferece.
Está prestes a chegar o fim do Flash no Firefox
Para continuar os planos da Adobe, a Mozilla quer acabar com o Flash no Firefox e prepara-se para o fazer já em setembro. Quando a versão 69 chegar, este estará desligado e apenas será usado com o propósito de permitir situações especiais.
O golpe final estará parado para ser dado posteriormente, naturalmente que algures em no início de 2020. A versão ESR (Extended Support Release) deste browser manterá o suporte até ao final do ano de 2020.
Mozilla não espera pela Adobe para matar Flash no browser
É também neste mesmo ano que a Adobe tem planeado o fim do Flash na sua totalidade. Um ano depois, em 2021, a Mozilla irá recusar-se a carregar o plugin por falta de atualizações de segurança.
Desde 2016 que a Mozilla tem estado a abandonar esta tecnologia gradualmente. No Firefox 47 passou a requerer que sejam executado manualmente. Depois, no Firefox 52, removeu o suporte para plugins que não sejam NPAPI Flash.
O caminho que a Mozilla está agora a seguir foi já tomado por outros browsers, que antes de mais nada querem eliminar o Flash e sobretudo os seus problemas. A mudança não tem sido necessariamente simples, contudo, terá de ser feita e aceite por todos.