As guerras entre o Firefox e o Chrome não são novas. São frequentes as acusações por parte da Mozilla de que o Google está a proteger o seu browser, em situações que prejudicam os utilizadores.
Esta situação voltou a acontecer, com um ex executivo da Mozilla a lançar novas acusações. Mais uma vez a Google está a ser acusada de sabotar os outros browser e de proteger o seu Chrome.
Foi durante o último fim de semana que Jonathan Nightingale, um ex executivo da Mozilla, voltou a atacar a Google e o Chrome. Segundo as suas publicações no Twitter, a Google continua a manter uma posição protectora do Chrome e a prejudicar os outros browsers.
Nightingale descreveu várias situações em que a Google prejudicou não apenas o Firefox mas também outros browsers. Não são situações claras e de fácil deteção, mas sim pequenos problemas que vão surgindo ao longo dos tempos.
Descreveu um cenários em que a Google se manteve fiel aos planos e aos compromissos que antes tinha assumido com a Mozilla, mas que depois acabou por mudar, fruto da chegada do Chrome, o seu browser.
When chrome launched things got complicated, but not in the way you might expect. They had a competing product now, but they didn’t cut ties, break our search deal – nothing like that. In fact, the story we kept hearing was, “We’re on the same side. We want the same things.”
— Johnathan Nightingale (@johnath) April 13, 2019
Desde essa altura que serviços como o Youtube, o Gmail e até o Google Docs passaram a apresentar problemas pontuais e que minam o desempenho dos outros browsers. De cada vez que a Mozilla apontava estes problemas, a Google resolvia-os, desculpando-se com pequenos erros.
Esta não é a primeira vez que este tema surge nos últimos meses. Já vários outros quadros de topo da Mozilla vieram a público relatar estas situações, sempre com provas concretas e bem visíveis.
É natural que a Google proteja o Chrome e os seus produtos, mas não o pode fazer criando problemas aos outros browsers. A mudança do Edge pra o Chromium foi a última de uma longa lista de alterações. Por isso, o Firefox está cada vez mais sozinho a lutar contra o Chrome e é normal que estas acusações surjam.