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Os utilizadores continuam a fugir do Internet Explorer e do Edge

O domínio da Internet sempre foi associado ao Internet Explorer. Muito por culpa do próprio Windows, este controlo arrastou-se pelas muitas versões que foram existindo.

Mas a chegada de novos browsers veio mudar este cenário e criar novas alternativas para um mercado que tinha estagnado. Os browsers da Microsoft parecem agora ter chegado a um mínimo histórico e milhares têm estado a fugir deles.

Mês após mês tem-se confirmado que a Microsoft está a perder terreno no mercado dos browsers. Este não é um movimento novo, tendo começado há uns anos, mas que tinha conseguido algumas bolsas de resistência, muito graças às empresas e aos seus sistemas que apenas funcionavam nestes browsers.  

A perda de utilizadores do Internet Explorer e do Edge

Os números que surgiram agora, vindos da bem conhecida e fiável NetApplications e referentes ao passado mês de Junho, mostram uma posição muito negativa para os browsers da Microsoft. Foram mais de 33 milhões os utilizadores que fugiram dos dois browsers que a Microsoft tem no mercado.

Se este é um número de peso, apenas se acumula ao valor que se criou desde o início do ano, que ronda agora os 200 milhões de utilizadores. Este número corresponde a uma quebra de 17,3% do mercado, o que coloca neste momento o IE e o Edge com 36,7% de quota.

Como se está a comportar a concorrência

Alheio a isto tudo, e a absorver os utilizadores que fogem dos outros browsers, está o Chrome. O browser da Google tem crescido de forma sustentada e tem já quase metade do mercado, com 48,65%. Provavelmente, no final deste mês, vamos ver o Chrome a passar a barreira dos 50%, que há apenas 12 meses era do Internet Explorer.

Tanto o Opera como o Safari continuam o seu crescimento, mas tímido. Não sendo browsers com números expressivos, conseguem também cativar os seus utilizadores.

O problema do Firefox

O Firefox era um dos browsers que mais prometia, até há alguns anos. A chegada do Chrome, com as suas novas tecnologias e alguns problemas que o Firefox teve, vieram colocar um travão nas expectativas que este browser tinha.

Os dados da NetApplications mostram que o Firefox voltou a perder terreno, tendo terminado o mês de Junho com uma redução de 0,9%, o que o coloca agora perto dos 8% de quota de mercado.

Caso continue este ritmo de quebra, o Firefox deverá atingir a marca dos 5% em Outubro deste ano. Esta é uma marca que pode colocar em perigo este projecto, que depende das pesquisas dos utilizadores para se manter activo.

Os números da NetApplications contrariam os que a StatCounter apresentou recentemente, que mostravam que o Firefox tinha ultrapassado o IE e o Edge, mas confirmam o domínio do Chrome e o declínio dos browsers da Microsoft.

Esperava-se que a chegada do Windows 10 e do Edge contrariasse esta tendência mas, a verdade é que, cada vez menos utilizadores os querem usar e a escolha recai nas alternativas, em particular no Chrome.

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