A Apple, em setembro, anunciou que os seus smartphones da linha iPhone 14 estariam equipados com tecnologia que permitiria, via satélite, enviar pedidos de ajuda aos serviços de emergência. Este recurso ficou disponível no final do mês de novembro nos Estados Unidos da América e Canadá, e já demonstrou as suas capacidades.
A notícia relata um acidente que aconteceu na manhã de ontem no Alasca, onde o SOS de Emergência via Satélite foi acionado numa zona remota e o homem acabou por ser salvo pelas autoridades.
SOS de Emergência via Satélite a funcionar com grande eficácia
Nas primeiras horas da manhã do dia 1 de dezembro, a polícia do estado do Alasca receberam um alerta de que um homem que viajava numa máquina de neve de Noorvik para Kotzebue teria ficado preso num local frio e remoto sem acesso a rede móvel. Assim, através do seu iPhone 14 acionou o recurso SOS de emergência via satélite para lançar o alerta.
O Centro de Resposta de Emergência da Apple trabalhou com as equipas locais de busca e salvamento e com o Coordenador de Busca e Salvamento do Distrito do Ártico do Noroeste, para enviar equipas de resgate voluntárias diretamente para as coordenadas de GPS que foram retransmitidas para a Apple através da função de emergência.
A área onde estava localizado é remota e fora da área de onde as ligações via satélite estariam disponíveis. A Apple diz que a esta ligação pode não funcionar em locais acima de 62° de latitude, como é o caso das zonas norte do Canadá e do Alasca. Noorvik e Kotzebue estão perto de 69° de latitude.
Segundo o MacRumors, as equipas de resgate terão ficado “impressionados com a precisão e integridade das informações incluídas no alerta inicial”, com o recurso SOS de emergência via satélite projetado para fazer várias perguntas antes de enviar um alerta para agilizar as missões de resgate.
Limitado (ainda) aos EUA e Canadá
O recurso da Apple está atualmente disponível nos Estados Unidos da América e Canadá, limitado aos smartphones da série iPhone 14. Além disso, é um serviço gratuito por 2 anos. Não se sabe nem qual será o custo depois disso, nem quando chegará a outras partes do globo.