A Apple quando colocou determinados sensores e tecnologias dedicadas à saúde no Apple Watch ganhou o mercado. Conseguiu criar um dispositivo útil para ajudar as pessoas naquilo que não tem preço, a sua vida. Pela sua popularidade, este smartwatch tem sido creditado em muitas situações em que as pessoas veem a sua vida salva. Agora aconteceu de novo.
Podia ser qualquer outro das muitas marcas que têm dispositivos de monitorização da respiração e do ritmo cardíaco. E há atualmente vários que já o fazem com muita qualidade, como é o caso dos Samsung, Huawei ou mesmo os Garmin. Mas, como tem sido já frequente, o Apple Watch voltou a fazer parte da história de um ser humano.
Apple Watch detetou um baixo nível de oxigénio no sangue
Muitas pessoas usam o Apple Watch para verificar mensagens de texto, ver as horas, receber as chamadas e monitorizar as atividades físicas. Contudo, com tanto potencial, Ken Counihan, um americano de meia idade, usa o seu Apple Watch para ouvir música, “vigiar” o sono e a a sua respiração.
Sou muito ativo e gosto de acompanhar o que estou a fazer – coisas das calorias. Tiro-o e carrego-o para o poder usar durante o dia. Também o uso na cama – mantenho também o registo do sono.
Disse Counihan, em entrevista ao canal News5 de Cleveland.
O relógio tornou-se parte da sua rotina diária, mas em outubro passado, o relógio assumiu um papel maior.
Recebi um alerta em outubro de que a minha respiração estava elevada. Portanto, basicamente existe um certo número de respirações por minuto, e o relógio disse que passei de 14 para 17 ou 18. A minha mulher mandou-me fazer um telefonema ao meu filho e ele sugeriu que eu fosse aos cuidados ambulatórios, para ser examinado, que foi o que fiz. E eles apenas fizeram um raio-X e deram-me alguns medicamentos para a bronquite, na altura.
No momento, o homem ficou a pensar que o Apple Watch se poderia ter enganado, ou alertado para algo “menor” não significativo. Foi para casa e, quando se preparava para se deitar, o Apple Watch disparou novo alerta.
Bom, desta vez o home percebeu que afinal algo não estava bem.
O meu oxigénio no sangue – que é normalmente acima dos 90, que é o que é suposto ser, mais ou menos 95%, começou a cair para 80%. Eram 10 horas da noite. A minha mulher estava muito preocupada. O meu filho estava muito preocupado. Eu estava tipo: “Só quero ir para a cama. Estou cansado…e ambos diziam ‘Não, tens de ir já para as urgências”.
Apple Watch afinal não estava enganado
Com nova visita aos cuidados de urgência, e com os alertas do Apple Watch, os médicos quiserem saber mais e fizeram-lhe mais exames, com mais detalhe. Foi então quer descobriram que afinal havia algo muito mais grave do que a bronquite.
Levaram-me de volta ao TAC e descobriram que eu tinha coágulos de sangue nos pulmões.
Disse Ken Counihan.
Os médicos referiram que os coágulos de sangue encontrados são uma condição verdadeiramente grave que poderia ter custado a vida a Counihan.
O que o médico disse sobre este caso foi que se eu não tivesse ido ao hospital, que acontece a 60% das pessoas que têm esta condição nesta fase – e se eu fosse para a cama, talvez não tivesse acordado na manhã seguinte.
Explicou o homem.
Os próprios médicos têm já vários casos de pessoas avisadas para problemas do coração após o Apple Watch alertar para condições como fibrilhação auricular. Pessoas que sofrem acidentes e sem reação são salvas pela chamada automática do relógio para o 112, ou mesmo, como neste caso, uma respiração anormal, podendo indiciar problemas graves ao nível pulmonar.