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Porque não usou a Apple o nome iWatch no seu relógio?

O lançamento do Apple Watch na passada sexta-feira veio mostrar ao mundo que, mais uma vez, a Apple consegue criar dispositivos únicos e criar à sua volta uma verdadeira necessidade dos consumidores o comprarem.

Com a máquina de vendas da Apple a conseguir esgotar os stocks do Watch em poucos minutos, ficou provado que este é o gadget do momento.

Mas fora de todo este hype à volta do Watch, há uma questão que continua por responder. Porque mudou a Apple o nome do Watch e não lhe deu o nome iWatch que seria o mais lógico?

Todos conhecem a Apple e a sua tendência para dar nomes aos seus equipamentos que comecem pela letra i. Há já bastantes anos que esta é a regra e todos os novos equipamentos a seguem, de forma escrupulosa.

Olhando para a lista de produtos que a Apple teve no mercado no passado recente e para os que ainda tem no seu catálogo, a presença do i é algo que todos conhecem e até esperam em novos produtos.

Mas no caso do Watch esta regra não foi seguida e não existe uma razão lógica para que a Apple tenha abandonado a sua normal designação. Desde que surgiu na forma de rumores que o Watch se chamava de iWatch.

Uma nova “teoria” não oficial surgiu agora e tenta justificar a razão para o nome Watch em detrimento de iWatch. Segundo algumas vozes a mudança de nome deve-se apenas e só a questões legais relacionadas com o nome iWatch, que pertence já a outras empresas em diversos países.

No caso concreto dos Estados Unidos a marca iWatch pertence a uma empresa chamada OMG Electronics, que em Agosto de 2012 registou a marca em seu nome, limitando assim a Apple à sua utilização.

Na Europa a situação não é diferente. A empresa irlandesa Probendi tem o registo da marca para a União Europeia desde 2008, e faz questão de o afirmar na sua página web, onde se declara a única com autoridade para usar o nome iWatch.

A mesma situação, se bem que de forma ligeiramente diferente, está a passar-se na Suíça, onde a Apple está para já proibida de vender o Watch, mais uma vez por questões de registo de marca, mas neste caso na utilização de terminologia Watch associada a maçãs.

Caso a Apple optasse por avançar com o nome lógico iria ter graves problemas legais e que poderiam terminar em elevadas multas e em acordos milionários que custariam à marca valores demasiado elevados.

Esta não é uma situação nova para a Apple que já com o iPhone se viu envolta em algumas problemas legais ou na impossibilidade de vendar o seu smartphone em alguns países. Em 2013 acabaria por perder o direito de utilização da marca iPhone no Brasil, por esta pertencer a outra empresa.

A verdade é que mesmo com um nome fora do normal para os padrões da Apple o Watch tem estado a mostrar-se um campeão de vendas, esgotando os stocks em poucos minutos e superando todas as expectativas mais optimistas, mesmo as da própria Apple.

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