Vem aí finalmente o mundo da computação ubíqua?
Desde o anuncio do novo iPhone 5S, que aconteceu no passado dia 10 de Setembro em mais uma Keynote da Apple, muitas foram já as linhas escritas sobre este pequeno mas inovador smartphone. Como é do conhecimento geral, este é o primeiro smartphone a 64 bits, com sensor biométrico e com um desempenho duas vezes superior (graças ao processador A7) ao seu antecessor, o iPhone 5.
Além das características referidas, o novo iPhone 5S traz também o “discreto” co-processador M7. Mas qual a função deste “cérebro matemático” ?
Durante a Keynote, a Apple não deu muito destaque ao co-processador M7. Oficialmente sabe-se que este pequeno chip é especifico para a nova geração de aplicações ,que envolvam movimento, e poderá ter ser usado especialmente na área da saúde e fitness… mas será apenas só isso?
A presença do co-processador M7 no iPhone 5S está envolvido num grande mistério… Como a Apple revelou, este chip “always-on”, de baixa potência, servirá para realizar pré-processamento dos dados provenientes do acelerómetro, giroscópio e bússola do próprio iPhone.
A confirmar tais afirmações, a Apple disponibilizou já no próprio site, na zona das especificações do iPhone 5S, que o novo co-processador M7…
…é o aliado do chip A7! A sua função é especificamente para medir movimentos provenientes do acelerómetro, giroscópio e bússola – funções que iriam carregar o chip A7 caso o M7 não estivesse presente. Mas o M7 irá fazer esse “trabalho” de uma melhor forma. Com as aplicações de exercício que medem as actividades físicas ,todo o processamento de dados pode ser feito pelo co-processador M7 sem a necessidade de recorrer constantemente ao chip A7…como resultado, há a destacar um aproveitamento significativo da bateria.
O M7 sabe quando o utilizador está a caminhar, correr e até mesmo quando está a conduzir. Por exemplo, se o M7 detecta que o veículo está em movimento, o iPhone 5s não tentará aceder a redes Wi-Fi durante o percurso. Quando não detecta movimento ou o utilizador não lhe mexe durante um período (ex. eo utilizador está a dormir), o M7 terá a capacidade de diminuir o fluxo de dados e nesse sentido haverá também um melhor aproveitamento da bateria.
E se o M7 passasse a ser o chip inteligente do iPhone 5S? Por exemplo, quando chegássemos a casa, o M7 detectaria a localização do utilizador, procederia ao backup das fotos mais recentes, acendias as luzes, ligava o AC….digamos que seria seria o equipamento central de toda a domótica!…E se ele nos lembrasse onde estacionamos o carro (localização indoor)…estes são apenas alguns exemplos, mais podem ser imaginados muitos mais. O iPhone deixou de ser um mero “smartphone”…
E o tweet da Nike Fuel?
Como sabemos, a Apple avalia muito bem os equipamentos e o M7 não será apenas e só para as funcionalidades reveladas até agora. Quem sabe se o futuro iOS e até mesmo o iWatch não serão a razão da inclusão deste co-processador?
Na vossa opinião, qual será a ideia principal da Apple com a introdução de um co-processador no iPhone?