O Apple Watch é um dos dispositivos que mais impacto têm na oferta da empresa americana. É uma peça de tecnologia dedicada à área do desporto, saúde, bem-estar e entretenimento, além de ser uma extensão do próprio iPhone. O modelo Ultra, veio colocar o dispositivo noutro patamar, perto dos melhores dedicados ao desporto. Este ano, a Apple poderá trazer uma segunda versão com alguma evolução tecnológica e também uma nova “cor de pele”.
Apple Watch titânio “meia-noite”?
Nas últimas semanas, ouvimos dizer que a Apple planeia lançar uma segunda versão do Apple Watch Ultra. Isso significa que, após um ano do lançamento do primeiro modelo com uma caixa de 49 mm, sensor GPS melhorado, novo acabamento e incrível duração da bateria (face aos seus irmãos de segmento), a empresa de Cupertino planeia fazer atualizações anuais deste relógio.
Para além de um processador mais rápido, há outra caraterística que poderão ser um incentivo a quem queira trocar, atualizador ou modernizar o seu smartwatch. Fala-se agora num Ultra 2023 com um acabamento mais escuro. De acordo com Mark Gurman, da Bloomberg, na sua newsletter Power On, “a Apple testou uma opção de cor titânio mais escura” no ano passado, mas “acabou por cancelar a opção porque os designers não gostaram da aparência”.
Dito isso, Gurman acredita que “teoricamente”, ainda poderá chegar em 2023, já que os designers tiveram tempo para reavaliar e melhorar o acabamento de titânio mais escuro.
Um smartwatch para um segmento… pequeno
Quando este smartwatch foi lançado, a Apple na apresentação do equipamento destacou sobretudo uma utilização mais intensiva, mais radical, mais dedicada a desportos exigentes quer no que toca à durabilidade dos materiais, quer mesmo à duração da bateria. Por isso o Ultra traz tecnologias mais evoluídas que os seus irmãos e custa quase o dobro, isto é, ultrapassa os mil euros.
Apesar do segmento “indicativo”, do preço e até do tamanho, a verdade é que foi um sucesso e continuamos a ver o equipamento em pulsos de utilizadores que certamente não o usam pelas suas capacidades “radicais”. Usam-nos pelo seu poder tecnológico, sobretudo. Aliás, o modelo único, traz consigo inclusive a capacidade de funcionar sem o iPhone ao lado, com eSIM e um sem número de outras melhorias.
Com uma caixa mais leve, com um ecrã de bordas mais finas e uma maior autonomia de bateria, o novo Ultra poderá dar um salto na direção dos melhores deste mercado, dado que, face, por exemplo aos Garmin, a autonomia do Ultra é “uma brincadeira”. Noutros pontos, o watchOS 10 já vem trazer o que outros têm ()e que os utilizadores Apple pedem para o Ultra ter), como compatibilidade com acessórios de ciclismo, por exemplo. Falamos em sensores de velocidade e cadência, monitores de frequência cardíaca e medidores de energia de terceiros.
E o ecrã, sempre será em microLED?
Depois no que toca a outras evoluções, deverão sair melhorias nos seus próprios sensores e pouco mais (apesar de não se esperar nenhum sensor novo, já que a medição da glicose no sangue e outros recursos ainda estão atrasados). Falou-se no aumento do tamanho, em cerca de 10% e na alteração de tecnologia presente no painel, para o tão ambicionado microLED. No entanto, isso só deverá acontecer lá para 2025 ou 2026, segundo rumores recentes.
No que toca ao peso, que é outro ponto alvo de rumores, falou-se igualmente que a empresa de Cupertino poderá começar a apostar na impressão 3D. O novo Ultra poderá ter a sua caixa (e alguns outros componentes) fabricada através deste processo, que se tornará mais barato e, com o tempo, será a própria Apple a produzir, segundo referiu Gurman, numa das suas newsletters há umas semanas.