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Apple Watch “salva” ou não pessoas? Há quem não tenha dúvidas

Não aconteceu uma vez, nem duas, nem três! São centenas de casos conhecidos que permitem aferir da qualidade do sistema que a Apple desenvolveu no Apple Watch. Agora aconteceu de novo, mas o caso levou outros contornos. Afinal, o Apple Watch “salva” ou não salva nada a vida dos utilizadores?


O Apple Watch tem sido apontado por muita gente como o “responsável” pelo momento em que a vida do utilizador é salva. Conforme é do conhecimento dos que utilizam este dispositivo, a Apple equipou o seu smartwatch com sensores e software que podem ajudar, como, por exemplo, a monitorização cardíaca, SOS de emergência e a deteção de quedas.

São muitos os relatos de pessoas que foram ajudadas por estes sistemas, uma vez a pessoa foi apenas alertada para um quadro clínico que desconhecia, outras foi mesmo salva pelo sistema automático de pedido de ajuda de emergência e outras foi o “farol” para que o resgate pudesse acontecer.

Utilizador do Apple Watch: “Eu não teria conseguido”.

Um novo caso dá ainda mais importância à utilização deste relógio mesmo quando as pessoas estão a dormir ou a descansar. Segundo um relato de um utilizador no Reddit, o seu Serie 7 salvou-lhe a vida. Ele diz mesmo: “Teria desmaiado e morrido sem nunca saber se não fosse o meu Apple Watch”.

Conforme podemos ler, o utilizador da Reddit, u/digitalmofo, explica que decidiu fazer uma “sesta rápida” após o almoço, num dia em que se sentia “um pouco cansado”. Após a sesta, contudo, ele reparou que tinha mais de 10 notificações no seu Apple Watch, alertando para um ritmo cardíaco anormalmente elevado.

Preocupado, o homem agendou então uma videochamada com o seu médico, que o mandou verificar os tempos e as pulsações dos alertas, bem como o seu nível de oxigénio no sangue. O médico já na posse dessa informação decidiu ligar para o 911 (112 em Portugal) para solicitar emergência, em nome do seu paciente.

Numa primeira análise, os técnicos que seguiram o caso após a chamada para a linha de emergência apontaram para um ataque cardíaco. Contudo, mais tarde o problema revelou-se outro. Já nas urgências, os médicos detetaram que o paciente tinha uma “hemorragia interna grave”.

As análises revelaram que os níveis de hemoglobina deste utilizador do Apple Watch estavam perigosamente baixos, com cerca de 3,0 gramas por decilitro (gm/dL). Para percebermos o intervalo “normal” destes níveis para os homens, o valor deverá estar entre 14 e 18 g/dL. Nas mulheres, este valor deverá situar-se entre  12 a 16 g/dL.

Disseram que se eu não tivesse lá chegado para uma transfusão, quando o fizesse, não o teria feito. Teria desmaiado e morrido sem nunca saber se não fosse pelo meu Apple Watch.

Disse o home no seu testemunho, partilhando nalguns comentários mais alguns detalhes.

Este é um dos muitos exemplos que temos visto das características de saúde do Apple Watch que ajudam a salvar a vida de alguém. Como diz outro utilizador do Redditor no seguimento do testemunho, mesmo que o Apple Watch não seja tão capaz de aferir determinados cenários com a eficácia do equipamento médico de nível profissional, permite partilhar aquele dito popular que “a melhor câmara é aquela que tem consigo no momento”.

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