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A Apple está mais realista quanto às perspetivas para o iPhone 11

À medida que nos aproximamos da apresentação e subsequente lançamento dos Apple iPhone 11 no mercado, também este se começa a preparar para a próxima geração de smartphones iOS. Agora, vemos a cadeia de produção a definir metas para a segunda metade de 2019.

Durante esse período, espera-se que sejam produzidos cerca de 75 milhões de iPhones.


Isto é, teremos uma estabilização no número de encomendas aos fornecedores, mantendo assim os níveis de 2018. Além disso, estamos aqui perante as expectativas da indústria para o número, ou volume, de smartphones iOS produzidos até ao final de 2019.

 

As previsões da Apple tornaram-se mais realistas

Recordamos que, no ano passado, durante a quadra natalícia, por norma um dos momentos mais fortes do mercado, a Apple deixou de divulgar o número exato de smartphones vendidos. Os motivos, ainda que não sejam do domínio público, parecem confirmar a desaceleração do “apetite” pelo novo iPhone.

Ora, se isto parecia ligeiramente suspeito, os temores acabaram por se confirmar. Isto é, desde a primeira geração de iPhone que a Apple não sofria um rombo comparável nas vendas. Os sinais estavam no ar, com as agências de análise de mercado a deixar antever esse cenário menos positivo que se verificaria.

 

 

Entretanto, a própria Apple reajustou a sua estratégia ao reduzir o volume de encomendas. Na prática, encerrou-se um capítulo de crescimento para a tecnológica de Cupertino, passando a empresa a ser mais realista. Agora, para 2019, a mesma posição denota alguma cautela no volume de encomendas.

 

A geração Apple iPhone 11 chegará em setembro

Já de acordo com a Bloomberg, o volume de 75 milhões de smartphones iOS foi avançado por uma fonte próxima de indústria. Para este meio, as previsões representam um amadurecimento e estabilização do mercado e da própria Apple.

Ainda assim, estas previsões são encaradas de forma positiva perante as recentes tensões entre a China e os EUA. Algo que poderia ter afetado negativamente as pretensões de Cupertino para aos desígnios do seu mais famoso produto, o iPhone.

No entanto, a mesma fonte destaca o recente passado conturbado da tecnológica californiana. Algo que também serviu de mote a previsões negativas para os Apple iPhone 11. Os motivos para tal prendem-se com a estagnação do mercado.

 

Bons ou maus augúrios para os smartphones iOS?

Ao mesmo tempo, os últimos relatórios da Apple omitiam o número de smartphones vendidos. Em vez disso, colocavam a tónica no crescimento das receitas geradas pelos serviços da empresa. Isto veio apaziguar os investidores, mas não conseguiu escamotear a fraca prestação dos seus smartphones.

Com efeito, este histórico recente terá levado a Apple a apresentar um volume de encomendas mais “realista”. A expressão, veiculada pela imprensa internacional e fornecida por fonte próxima do setor, mostra uma empresa mais atenta.

 

Isto reflete-se, portanto, nas ordens e comunicações aos seus parceiros asiáticos de produção. Em causa estão três novos smartphones iOS que, entre si, constituirão a geração Apple iPhone 11.

 

Desde 2012 que os novos iPhones chegam em setembro

Ainda de acordo com o mesmo relato, as fontes que preferiram manter o anonimato, citam um volume previsto em torno das 75 milhões de unidades. No entanto, se a procura superar as expectativas, esse valor pode chegar aos 80 milhões de novos smartphones produzidos.

Portanto, caso a empresa mantenha a sua habitual calendarização, a nova geração estará em todas as lojas a tempo da quadra natalícia. Uma ocasião que a Apple soube historicamente aproveitar, com a exceção sendo o último ano de 2018. Aí, tal como o já demos a conhecer, a sua prestação foi fraca.

Mais concretamente, durante a última quadra festiva (último trimestre do ano), os iPhones geraram 52 mil milhões de dólares. Uma cifra, ainda que colossal, representa uma quebra de 15% face ao período homólogo de 2017.

 

Previsões, a palavra-chave.

Importa ainda frisar que as receitas são geradas por todos os modelos de iPhone comercializados em determinada altura. Portanto, não nos permite aferir a receção dos modelos mais recentes, mas sim do “iPhone” como um todo.

Já numa última nota, o facto de os parceiros da empresa se estarem a preparar para produzir 75 milhões de smartphones, não significa que a Apple os consiga vender a todos. Além disso, existem outros fatores a ter em conta neste momento.

Infelizmente, até ao momento a empresa não emitiu nenhuma previsão pública, nem comentou estes valores. Ainda assim, sentimos que a empresa está cada vez mais dependente dos ciclos de renovação do iPhone para estimular as vendas. Poderá este ano ser diferente?

 

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