A Apple fez a sua maior encomenda de sempre de iPhones, segundo reporta o Wall Street Journal. São entre 70 e 80 milhões de unidades que estarão prontas já no próximo mês de Agosto, sendo este o número recorde de unidades encomendadas pela Apple aos seus fabricantes.
A mesma fonte e inúmeras outras fontes ligadas à Apple, embora nenhuma seja oficial, dão conta que serão dois modelos que estarão em produção, um iPhone de 4.7 polegadas e um outro de 5.5 polegadas.
Mas o que está por detrás de tanta ambição?
Se virmos um pouco o historial de vendas da Apple, percebemos que é uma “ambição” normal, isto porque o ano passado, com um modelo “convencional”, o iPhone 5S que era a evolução natural do iPhone 5 e com um modelo de “renovação de linha” o iPhone 5C que não era mais que o iPhone 5 numa “casca” mais “barata”, a Apple encomendou entre 50 e 60 milhões de unidades. Como ambos os modelos foram colocados à venda no mercado em simultâneo e em mais mercados que qualquer outro iPhone, houve mesmo quebras de stock, nalguns países, do iPhone 5S. Mas, o factor que fez toda a diferença foi o acordo conseguido no passado mês de Dezembro com uma das maiores operadoras móveis do mundo, a China Mobile.
De acordo com a empresa, à data a China Mobile tinha cerca de 760 milhões de clientes, actualmente tem mais de 790 milhões, o que é um aumento significativo face também ao leque e à oferta de produtos Apple dentro da própria operadora.
O próximo iPhone 6 tem sido alvo dos mais variados rumores, como sempre. Mas muitas das “novidades”, como também é costume, serão realidade e, então, teremos um dos melhores smartphones alguma vez construídos.
Será um salto considerável em termos de hardware ao que o mercado actualmente oferece, são tecnologias novas, pois estamos a falar num ecrã altamente resistente à base de um compósito de Safira, uma câmara melhor e que se espera acima do que a concorrência tem mostrado, sensores inovadores como um barómetro que irá permitir dar ao utilizador informações ambientais precisas e trazer novos desenvolvimentos no campo dos wearables. Será ainda apresentado um iPhone com um aproveitamento superior de um processador de mobilidade que até hoje ainda só a Apple colocou nos seus dispositivos.
Estas informações chegam aquando do relatório da Apple que anuncia os seus lucros do terceiro trimestre, onde o iPhone continua a desempenhar um papel fundamental, historicamente, trazendo mais de metade das receitas da empresa. A Apple fechou o trimestre com vendas de 37,4 mil milhões de dólares, sendo um valor que representa um crescimento de 6% face ao mesmo período do ano passado. Os lucros ascenderam a 7,7 mil milhões de dólares.
Para o quarto trimestre, os analistas esperam que a Apple venda perto dos 36 milhões de iPhones, o que representaria um aumento de 14,85% da mesma época no ano passado. Se bem se lembram a Apple que no ano passado, no final do quarto trimestre, vendeu um total de 51 milhões de iPhones novos, poderá agora dizer-nos que a nova meta da Apple é chegar a um valor realmente entre os 70 e os 80 milhões de iPhone vendidos.
Será que todos os cenários conjugados irão permitir alcançar este valor recorde?