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Apple atinge um recorde de 2.350 milhões de dispositivos ativos no mundo

A Apple, empresa que nasceu numa garagem há quase meio século, é desde há várias décadas uma marca que simboliza o poder da tecnologia nas mãos dos utilizadores. Como tal, fruto desse caminho, alcançou um novo recorde histórico, com 2.350 milhões de dispositivos ativos globalmente.


Tenhamos em mente dispositivos icónicos no mundo moderno, como o computador Mac e Macbook, o iPhone, iPad, Apple Watch e os mais recentes chips Apple Silicon. Sem esquecer um leque alargado de serviços dentro de um ecossistema que procura a perfeição.

Apple bate recorde de dispositivos ativos

De acordo com os resultados financeiros do primeiro trimestre de 2025, que correspondem aos últimos três meses de 2024, a Apple atingiu 2.350 milhões de dispositivos ativos no mundo. Este valor representa um aumento de 150 milhões em relação ao ano anterior, um crescimento de 6,8 %. A base de dispositivos inclui iPhones, iPads, Macs, Apple Watch e os populares AirPods.

Este crescimento destaca a fidelidade dos utilizadores à marca e o sucesso da Apple em expandir a sua presença em diferentes mercados e categorias de produtos.

As razões por trás do crescimento

Recentemente, a empresa de Cupertino divulgou os seus habituais resultados financeiros trimestrais. Embora não tenha detalhado todas as razões para este aumento, algumas tendências ajudam a explicar o crescimento:

A fidelidade dos clientes é um dos principais fatores deste crescimento.

Segundo Kevan Parekh, diretor financeiro da gigante tecnológica, a base instalada atingiu «um máximo histórico em todos os produtos e regiões» devido à elevada satisfação e lealdade dos utilizadores.

O poder do ecossistema Apple

Um dos grandes trunfos da empresa de Cupertino é o seu ecossistema integrado. Os utilizadores que já possuem um produto Apple tendem a comprar mais dispositivos para complementar a experiência.

Por exemplo, quem tem um iPhone é mais propenso a adquirir AirPods, Apple Watch ou a subscrever serviços como iCloud e Apple Music.

Além disso, o desenvolvimento de lojas para os diversos segmentos, permite aos developers alargar a oferta indo ao encontro dos desejos dos utilizadores, mesmo em áreas mais complexas, como é a Realidade Mista (Realidade Espacial), onde a Apple fez o seu lançamento com os Apple Vision Pro.

Os desafios da Apple

Apesar dos resultados positivos, a Apple enfrenta alguns desafios. Na China, um dos seus maiores mercados, as vendas registaram quedas devido à concorrência com marcas locais como Huawei e Xiaomi, além do atraso no lançamento do Apple Intelligence nesse país. Este fator afetou a receção do iPhone 16, que teve um desempenho melhor em mercados onde a IA da Apple já está disponível.

Além disso, restrições regulatórias complicam a implementação de novas tecnologias da Apple em certas regiões, incluindo a Europa e a China. A empresa pretende expandir as suas capacidades de inteligência artificial para mais idiomas e geografias, incluindo o mandarim até ao final do ano.

Perspetivas para o futuro

A Apple prevê um crescimento contínuo nos próximos trimestres. A empresa espera um aumento de receitas entre um dígito baixo e médio, com uma margem bruta estimada entre 46,5 % e 47,5 %.

A expansão da base de dispositivos ativos será essencial para o sucesso a longo prazo dos serviços da Apple. Quanto mais utilizadores entrarem no ecossistema, maiores serão as oportunidades de receitas recorrentes através de subscrições e vendas de novos dispositivos.

Com 2.350 milhões de dispositivos ativos, a empresa da maça reafirma a sua capacidade de inovação e adaptação, consolidando-se como uma das líderes incontestáveis da indústria tecnológica global.

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