As bicicletas elétricas estão mais populares que nunca. O mercado está recheado de opções, para todos os gostos e carteiras, e a verdade é que a grande concorrência tem sido essencial para aumentar a popularidade neste segmento. A Gogobest é uma das lojas que oferece várias marcas a preços muito competitivos, com facilidade de entrega em Portugal.
Hoje trazemos a análise à Ebike Gogobest GF300, com um design arrojado e capaz de se distinguir em vários aspetos.
Hoje é mais barato comprar uma Ebike, e é cada vez mais habitual usá-la como meio de deslocação. Seja para poupar no combustível ao final do mês, para se safar mais rapidamente no trânsito ou para desfrutar mais de uma voltinha ao ar livre, as Ebikes estão agora adaptadas a todos os propósitos, onde certamente conseguirá encontrar um que cumpra as suas necessidades.
A Gogobest GF300 chega-nos como uma opção vistosa, que embora possa não ser ao gosto de todos, é agradável de conduzir e preparada para pisos mais desafiantes, como é o caso da neve, terra ou areia.
Características
A GOGOBEST GF300 elétrica dobrável em liga de alumínio, com roda 20″ e grossura de 4″. Tem uma bateria 12,5Ah a 48V, demorando cerca de 5 a 6 horas a carregar na totalidade. O motor tem uma potência de 1000W e, com a referida bateria, de acordo com a informação do fabricante consegue uma autonomia de até 100km.
A velocidade máxima legal, já sabemos, está fixada nos 25 km/h, mas é possível ir aos 35 km/h se quiser divertir-se um pouco mais… fora da via pública, claro. Para condução, o utilizador tem à sua disposição o modo híbrido (apoiado pelo motor enquanto pedala) com 5 níveis, o modo normal (só pedal) e o modo 100% elétrico. Tem ainda um sistema de transmissão Shimano de 7 velocidades e consegue subir até um máximo de 35°.
Ao centro do guiador, está disponível um ecrã onde poderá ter acesso a informações como nível de carga da bateria, velocidade instantânea, quilómetros percorridos, indicador de faróis ligados e modo de apoio elétrico selecionado. Com a ajuda de um pequeno seletor, de 3 botões, poderá fazer a navegação por todas as opções disponíveis.
A forqueta é amortecida e os travões são de disco, acionados por espia. Tem um suporte traseiro, que permite acondicionar alguma carga, e a bateria tem uma ignição, acionada por chave. O selim é ajustável e ligeiramente amortecido.
Esta Ebike é pesada, ascendendo a cerca de 32kg, o que também a torna com uma condução mais estável e robusta. Suporta um peso de até 120kg e é resistente a água e poeiras, com certificado IPX6, portanto, adequada para a neve. É ajustável tanto na altura do selim quanto do guiador e, além disso, é dobrável mas pouco prática de o fazer com regularidade. Mais adiante explico porquê.
Em termos de montagem para a primeira utilização, o processo é um pouco moroso, mas muito bem explicado no manual e simples de executar. Como acessórios colocados numa caixa, traz os pedais rebatíveis, 2 refletores, o ecrã e os botões, uma ferramenta multifuncional e o carregador.
Um design arrojado
Gostos não se discutem, mas não estamos habituados a ver bicicletas com pneus “gordos” e isso poderá retrair um pouco a aceitação deste formato. É uma questão de hábito, mas o primeiro impacto desperta curiosidade, principalmente para perceber a razão, ou o objetivo, de uns pneus tão largos numa bicicleta deste tipo. No fim de experimentar, a opinião muda. É verdade, aconteceu a quem experimentou à minha frente.
Como já referido, os pneus “gordos” (chamados literalmente “fat tires”) ajudam a tornar a condução mais agradável e permite circular com maior segurança em pisos mais desafiantes, como é o caso da neve, terra ou areia.
A bateria é removível, bastando retirar o selim (espigão com abraçadeira de aperto rápido), destrancar a bateria com a chave e puxar. Pode assim ser carregada convenientemente no interior de casa, sem a necessidade de levar a bicicleta para junto de uma tomada.
No que respeita à possibilidade de dobrar para facilitar o transporte, o objetivo não foi bem conseguido. É dobrável a meio do quadro e no espigão do guiador, mas só isso não basta para que o suporte metálico abaixo da pedaleira consiga fazer a sua função. É necessário desapertar e tirar a roda da frente, e só assim a GF300 ganha algum equilíbrio enquanto dobrada. Depois, são mais de 30kg para agarrar e colocar, eventualmente, no porta-bagagens, o que também não é prático. Dobra? Sim. Resulta? Mais ou menos. É prático? Não.
Em todo o caso, será sempre um modo de utilização de último recurso, pelo que não considero este ponto como algo negativo. A dobradiças, nos pontos de dobra, são robustas e muito justas, o que previne o aparecimento de folgas nessas zonas.
Modo de funcionamento do sistema elétrico
Ignição ligada, toque longo no botão Power, uns toques no botão “+” para escolher o modo de apoio que pretende, e toca a pedalar. Mas cuidado! A sério, é necessário espaço para praticar um pouco a utilizar o modo elétrico desta bicicleta. O arranque é forte, mesmo no modo de apoio mais baixo, já que os modos de apoio limitam a velocidade máxima, e não a potência de arranque.
Ao contrário de Ebikes de gama superior, com um sensor de torque no cubo da pedaleira para apoiar proporcionalmente à força aplicada nos pedais, na gama desta GF300 apenas há deteção de rotação. Portanto, o apoio é sempre constante desde que esteja a dar ao pedal, mesmo sem fazer força. É um apoio menos realístico, mas mais interessante para quem não se quer cansar a acompanhar a marcha.
Por questões de segurança, cada uma das manetes de travão tem um sensor, que desativa imediatamente o motor no caso de travagem, mesmo que muito ligeira.
Depois… o acelerador. O comportamento é bom, progressivo, com vários níveis de aceleração, dando uma sensação agradável na condução. Segundo o código da estrada, não é legal a existência de um acelerador numa bicicleta elétrico, mas pode ser removido com facilidade se o utilizador assim o entender.
Veredicto
A Ebike Gogobest GF300 revelou-se interessante em diversas vertentes. À parte dos gostos no design, embora os pneus “gordos” possam ser inimigos da eficiência e gerar maior inércia, não comprometem de forma alguma a capacidade elétrica da bicicleta. São adequados a terrenos mais irregulares, e isso é um ponto positivo.
O suporte traseiro aproveita o espaço na parte superior da roda traseira, o que pode ser útil para transportar alguma carga. A bateria é removível, por meio de um processo simples e seguro (para evitar o roubo). A interface de utilização é simples e intuitiva.
Os travões de disco, ao início, travam mal, mas vão melhorando com a utilização. Chiam um pouco, onde eventualmente uma lixadela nos discos e pastilhas poderá ajudar a reduzir o chiar e a melhorar a eficiência da travagem.
Quanto à autonomia, as últimas semanas não têm sido famosas para circular de bicicleta na minha zona, pelo que não fiz deslocações suficientes para perceber se a autonomia anunciada pelo fabricante (até 100km) é, de facto, uma realidade. Naturalmente, depende do percurso, do nível de ajuda mais utilizado, do peso do condutor, do esforço no pedal, entre outros, contudo, em cerca de 30km numa utilização maioritariamente de ajuda máxima ou 100% elétrico, é mostrada carga de 60%, pelo que a autonomia não deverá andar longe do anunciado. O motor de 1000W é interessante, engraçado de usar na prestação máxima, conseguindo atingir a velocidade máxima em meia dúzia de segundos.
Preço e disponibilidade
A Ebike Gogobest GF300 está disponível em preto ou laranja, por um preço de 759,99€ (IVA incluído), utilizando o código F7WQ68 para um desconto de 5%. O envio é gratuito e feito a partir da Europa.
De acordo com o distribuidor, o stock da GF300 é muito limitado, pelo que se podem encontrar outros modelos a preços interessantes, como a Niubility B26 por 959,49€, e a Bezior X500 Pro por 885,99€. Estas e outras promoções estão disponíveis na página Weekly Deals.
O Pplware agradece à Gogobest a cedência da Ebike Gogobest GF300 para análise. Veja ainda as promoções a decorrer.