Pplware

Novas frequências para o 5G oferecem maior largura de banda

Quem tem acompanhado a tecnologia 5G já percebeu que em Portugal há algumas discordâncias. Tal acontece especialmente ao nível de timings. De um lado a ANACOM e do outro as operadoras que receiam alguns atrasos.

A implementação do 5G no nosso país traz alterações na TDT e as mudanças já começaram. Há novas foram frequências 5G que oferecem uma maior largura de banda. Saiba quais são.


Foi durante a Conferência Mundial das Radiocomunicações de 2019 (WRC-19), organizada pela União Internacional das Telecomunicações (UIT) que se identificaram faixas de frequências adicionais harmonizadas globalmente para a implementação do 5G. Em concreto as faixas dos 24,25-27,5 GHz; 37-43,5 GHz e 66-71 GHz.

As condições associadas a esta atribuição de espectro adicional incluem limites de potência para a proteção do serviço de Exploração da Terra por satélite (passivo) nas faixas abaixo de 24,25-27,5 GHz e em 36-37 GHz. Foram ainda identificadas outras faixas para comunicações móveis, com caráter regional, não abrangendo a Europa no todo.

Estas novas faixas agora identificadas e harmonizadas contribuirão para o desenvolvimento de cenários que exigem larguras de banda mais elevadas. Servirão também para comunicações do tipo máquina massiva e comunicações de menor latência e maior fiabilidade.

5G e satélites…disposições técnicas e regulamentares

Relativamente aos satélites, a WRC-19 decidiu aprovar um conjunto vasto de disposições técnicas e regulamentares. O objetivo é promover o desenvolvimento e implementação de novos sistemas de satélites de órbita baixa em faixas de frequências partilhadas com os satélites geostacionários. Tal fará aumentar a oferta da componente espacial no âmbito do conceito de “network of networks” com vista a uma maior efetividade de aplicações de banda larga. Exemplo disso são os sensores remotos para efeitos de pesquisa espacial, meteorologia, astronomia, demonstração de tecnologia e experiências científicas.

Com efeito, pretendeu-se lançar as bases para que os novos sistemas de satélites se constituam como mega constelações. Estas consistem em centenas a milhares de objetos espaciais em órbita baixa da Terra, podendo vir a tornar-se uma solução para as telecomunicações globais e para outras aplicações.

O desafio colocado à componente espacial para a implementação do 5G passa pela capacidade de disponibilizar uma oferta complementar à componente terrestre quer como backhauling, no caso de áreas onde a cobertura pelos sistemas terrestres está devidamente assegurada, quer porque pela sua natureza a componente satélite é preferencial para áreas terrestres remotas ou oceânicas.

Exit mobile version