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5G: Vodafone pede tempo ao Governo para cobrir metas

O 5G já é uma realidade em Portugal há algum tempo, mas nem todo o país tem cobertura da rede móvel de quinta-geração. Com metas para cumprir já em 2023 e em 2025 por parte das operadoras, a Vodafone veio agora pedir mais tempo ao Governo para cobrir tais compromissos.

A empresa de comunicações refere que os equipamentos estão mais caros e o tempo de entrega dos mesmos também é maior.


5G: Metas estão definidas para 2025 (mas há metas intermédias)

O 5G permitirá velocidades 10x mais rápidas que o 4G usando a mesma quantidade de dados. Tal como se tem dito, o 5G não será uma Internet para o utilizador final… mas também. O 5G permite dar resposta a serviços críticos de emergência, de elevada resiliência, tais como aplicações industriais (Indústria 4.0), viaturas autónomas, cirurgias à distância ou serviços de emergência.

Em Portugal as operadoras têm vindo a aumentar a cobertura da rede, mas há variáveis que dificultam o cumprimento dos prazos estabelecidos com o Governo português. A pandemia e mais recentemente a guerra entre a Rússia e a Ucrânia alterou toda a conjuntura macroeconómica.

Fonte oficial da Vodafone referiu ao ECO que tem tentado sensibilizar o Governo para estas preocupações.

Na APDC, o CEO da Vodafone fez um alerta, uma vez que as condições macro mudaram de forma muito expressiva e por isso há riscos associados a prazos e custos. O alerta já foi feito também junto do Governo, ainda que reconheçamos que os tempos são de incerteza e por isso, nesta fase, só temos de estar alertados e preparados para eventuais consequências, caso os piores cenários se confirmem”, afirma a operadora. “Isso não significa que a Vodafone não esteja a trabalhar de forma árdua e empenhada em fazer chegar o 5G aos portugueses”, acrescenta.

De relembrar que, de acordo com o que foi definido nos termos do leilão do 5G, as operadoras com licenças de quinta geração ficam obrigadas “a uma cobertura de 95% da população total do país e a uma cobertura de 90% da população de cada uma das freguesias consideradas de baixa densidade, de cada uma das freguesias das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores e de cada uma das freguesias que integram municípios com freguesias de baixa densidade”. As metas estão definidas até 2025, com metas intermédias até ao final de 2023 e 2024.

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