Os Débitos diretos são uma forma simples e cómoda de realizar determinados pagamentos periódicos. No entanto, no meio de tanta autorização, às vezes nem sabemos bem o que andamos a pagar! Em 2017 as queixas relativamente a débitos diretos aumentaram, e as queixas incidem sobre a cobrança de valores elevados ou porque o débito direto serviu para retirar da conta do cliente valores em nome de entidades terceiras.
Se tem vários débitos diretos autorizados, é melhor espreitar a lista e ver se ainda fazem sentido.
O que é são Débitos Diretos?
Os Débitos Diretos são um instrumento de pagamento que requer que o devedor autorize o débito da conta bancária, onde é titular, para a realização de pagamentos periódicos ou que resultem de um contrato duradouro, como por exemplo, fornecimento de água, luz, telefone, gás, seguros, renda de casa ou prestações decorrentes da aquisição de bens a crédito.
Podem também ser utilizados para pagamentos únicos, tais como a prestação de um serviço ou o fornecimento de um produto, através do uso de uma autorização de débito pontual – saber mais aqui.
Reclamações
De acordo com o Portal da Queixa, referenciado pelo Dinheiro Vivo, o número de reclamações relativas a débitos diretos chegou às 1612 em 2017, um aumento de 91% face a 2016. A maioria das queixas são relativamente a operadores de telecomunicações. Na lista de reclamações contra entidades, encontramos também fornecedores de serviços de distribuição de água, eletricidade e gás.
Dicas relativamente a Débitos diretos
Se tem vários débitos autorizados é fundamental que remova as autorizações que já não estão ativas ou não deseja ter ativas.
Para não ter surpresas, pode também fixar um valor limite.
Em algumas situações, pode inclusive pedir reembolso ao banco, (o banco tem dez dias úteis para repor um valor já debitado). Se em algum momento também se aperceber, através da fatura, que terá de pagar um valor excessivo, e que não faz qualquer sentido, pode suspender autorização.