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Xiaomi Mi A3 é desmontado em vídeo, mas Xiaomi opta por fugir ao ecrã HD+

O novo integrante da família Android One a ser lançado pela tecnológica chinesa recebeu opiniões mistas por parte do público. Ainda que o seu preço seja competitivo, a utilização de um ecrã HD+ (720p) deixou alguns fãs de pé atrás relativamente ao novo Xiaomi Mi A3.

Agora, empresa desmonta o smartphone passo a passo, mas apressa-se no ecrã…


Ainda que a sua relação preço / qualidade não seja posta em causa, o Xiaomi Mi A3 foi submetido a alguns sacrifícios. Contudo, temos aqui um leitor de impressões digitais (ótico), embutido no seu ecrã AMOLED. Uma caraterística que, por norma, associamos aos smartphones de gama alta.

O vídeo oficial foi publicado pela Xiaomi

Com o intuito de nos dar a conhecer este smartphone lançado ao abrigo do programa Android One, temos aqui uma desmontagem cuidadosa. Podemos ver, com grande detalhe, vários pormenores do mesmo. Em primeiro lugar, o destaque recai na sua cor, aqui em azul e no seu painel de vidro.

Vemos ainda as margens e arestas arredondadas, bem como o padrão cativante da sua traseira, com a estrutura central, em metal. No entanto, o ecrã é quase de imediato desligado após o desbloqueio com o leitor embutido. Curiosamente, não há aqui qualquer referência às especificações do mesmo.

 

 

Veja-se, por exemplo, que até o tabuleiro para os cartões SIM recebe mais atenção do que o ecrã. Algo que nos mostra a perceção da marca para com as críticas variadas. Já, por outro lado, grande parte da atenção repousa sim nas suas câmaras principais, agora com um total de três sensores.

A (im)perfeição do Xiaomi Mi A3

O vídeo leva-nos em seguida até ao interior do smartphone Android One. É, para todos os efeitos, uma viagem repleta de pormenores como a indicação do seu processador Snapdragon 665, da Qualcomm. Logo após, temos a indicação da sua placa, da sua bateria de 4030 mAh, bem como do seu altifalante.

As virtudes do Xiaomi Mi A3 são amplamente detalhadas ao longo do vídeo. Algo visível é a sua construção modular, bem como na aparente simplicidade para uma futura reparação, ou substituição de componentes. Desse modo, temos a garantia de bom desempenho do hardware e software.

Por sua vez, o software está assegurado pela própria Google. Sendo lançado ao abrigo do programa Android One, o Xiaomi Mi A3 usufruiu de 3 anos de atualizações de segurança. De igual modo, receberá duas grandes atualizações do sistema operativo Android, o Q, bem como o R.

Bastará ser um smartphone Android One?

Ainda que as virtudes do software não estejam em questão, nem mesmo o seu preço base em torno dos 250 euros, o público não está satisfeito. Em boa verdade, da Xiaomi já espera mais do que o expectável e isto traduz-se em especificações acima da média, não conforme esta.

Em síntese, será difícil perdoar a utilização de um ecrã HD em 2019. Nem mesmo o facto de ser um display AMOLED parece abonar a Xiaomi. Perante tudo o que foi apresentado, não existem virtudes que tenham passado despercebidas. Existem sim, pontos que poderiam ter sido melhorados.

Ou tudo isto foi propositado e em breve teremos um Xiaomi Mi A3 Pro?

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