Não é novidade que o mercado dos smartphones está a diminuir e que todos os meses as vendas abrandam. Este é um comportamento que os analistas não esperavam e que está a manter-se por demasiado tempo. Os dados do terceiro trimestre de 2023 voltam a mostrar isso, com a Samsung a manter-se no topo das vendas.
Há vários meses que o mercado dos smartphones está com um comportamento errático. As vendas não param de diminuir e as principais marcas reduzem a sua participação no mercado. Este comportamento não é o previsto pelos analistas, que esperam que o cenário mude.
Os dados mais recentes da Counterpoint, referentes ao terceiro trimestre de 2023, voltam a confirmar este cenário negativo para este mercado. Nos últimos 3 meses, as vendas de smartphones caíram 8% em termos anuais. É o nono trimestre consecutivo a registar um declínio, mas cresceram 2% em termos trimestrais.
Os volumes diminuíram em termos homólogos, na maioria devido à recuperação mais lenta do que o esperado na procura dos consumidores. Mas o crescimento trimestral do mercado, especialmente o desempenho positivo em setembro, apesar de uma semana inteira a menos de vendas dos novos iPhones, é provavelmente um sinal de notícias positivas para o futuro.
A Samsung continuou a liderar o mercado global, capturando um quinto do total de vendas no terceiro trimestre. A nova geração de dobráveis recebeu uma resposta mista, com o Flip 5 a superar o seu equivalente em quase o dobro. No entanto, os modelos da série A da Samsung permaneceram líderes de mercado nas faixas de preço médio.
A Apple ficou em segundo lugar com uma participação de mercado de 16%, apesar da disponibilidade limitada da série iPhone 15, que foi bem recebida até agora. Espera-se que no último trimestre de 2023 as vendas da marca disparem e que permitam à Apple recuperar parte do mercado e das quedas que tem vindo a registar.
Xiaomi, OPPO e vivo completaram os cinco primeiros, com os três a registar quedas anuais. No terceiro trimestre, estas marcas trabalharam no sentido de fortalecer as suas posições em mercados-chave como a China e a Índia, ao mesmo tempo que continuaram a abrandar os esforços de expansão nos mercados externos.