A Samsung, nos últimos anos, tem sido ameaçada na gama baixa e média do mercado. As principais adversárias são a Huawei, Xiaomi e demais fabricantes chinesas. Para combater as suas rivais, a Samsung está agora a preparar uma estratégia arrojada!
Em causa estão sobretudo mercados emergentes como a Índia. Fontes próximas afirmam que o novo plano pode comprometer a qualidade dos smartphones da Samsung, mas mesmo assim deverá avançar.
Os smartphones da Samsung desde sempre foram reconhecidos pela qualidade de construção e pelo cuidado especial que a fabricante dedica a este parâmetro. Contudo, tal nível acaba por aumentar o custo de produção dos equipamentos… E em terminais baratos, de gama baixa ou média-baixa, tal pode revelar-se desastroso!
Tendo perfeita noção desta realidade, a fabricante sul-coreana está a mudar o seu modus operandi. No passado mês de outubro, fechou a sua última fábrica na China. Não obstante deste passo, irá realizar uma jogada que irá aproximá-la das marcas chinesas no que toca à competitividade e custos de produção.
Segundo o que é avançado pela imprensa internacional, a Samsung irá entregar a produção dos seus smartphones mais baratos à Wingtech. A Wingtech, muito pouco popular fora da China, produz smartphones para várias fabricantes. Para além da Wingtech, há várias empresas deste segmento (original design manufacturers, ODMs) a colaborar com a Huawei, Xiaomi, OPPO, etc.
Nos concorrentes os resultados foram positivos e fez com que estes fossem mais competitivos na relação qualidade/preço dos equipamentos que colocam no mercado. A Samsung pretende assim seguir os seus passos e irá produzir 60 milhões de smartphones na China – através da Wingtech – já em 2020.
Tal mudança deverá representar uma poupança de 10 a 15% no preço da produção, face ao que conseguia em fábricas da própria Samsung. Estes valores deverão aproximar a fabricante sul-coreana da concorrência, especialmente num segmento importante e competitivo!
A gama baixa e média-baixa é importantíssima em mercados estratégicos e emergentes como a Índia… A Samsung irá assim conseguir produzir os smartphones da série Galaxy A de forma mais económica, podendo baixar o preço de venda ao público.
Apesar do aumento na competitividade face à concorrência, têm sido vários os críticos desta posição da Samsung. As dúvidas prendem-se sobretudo com a qualidade dos smartphones, que pode decrescer ao entregar a sua produção a empresas externas.
Qual a sua opinião perante toda esta situação? Deverá a Samsung continuar a sua estratégia atual e manter a produção dentro de portas, ou de facto a escolha da Wingtech para produzir os smartphones de gama baixa terá resultado? Partilhe nos comentários!