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Produção de smartphones atinge um novo mínimo de 10 anos no 1.º semestre de 2023

Praticamente todas as pessoas no mundo têm pelo menos um smartphone. Mas, mesmo assim, continuam a ser lançados para o mercado novos modelos das mais variadas marcas, embora cada vez se justifique menos a troca de equipamento num curto espaço de tempo, até mesmo pelas atuais dificuldades financeiras das famílias. Como tal, há agora novos dados que concluem que a produção global de smartphones atingiu um novo mínimo de 10 anos no primeiro semestre de 2023.


Smartphones: mínimo de 10 anos no primeiro semestre de 2023

Segundo os últimos dados revelados pela empresa de pesquisa TrendForce, a produção global de smartphones não está a atravessar uma fase nada boa e atingiu um mínimo de 10 anos no primeiro semestre de 2023.

Os números mostram que este setor caiu quase 20% no primeiro trimestre deste ano e atingiu mais uma queda de 6,6% no segundo trimestre. Ao todo, foram produzidas 522 milhões de unidades de smartphones no primeiro semestre de 2023, sendo que 272 milhões foram no primeiro trimestre e 250 milhões no segundo trimestre. E estes valores representam uma queda de 13,3% comparativamente ao primeiro semestre de 2022.

Ao analisarmos a situação com base em cada uma das empresas do TOP 6, verificamos que no segundo trimestre a Samsung lidera com 53,9 milhões de unidades produzidas (menos 12,4% do que o 1º trimestre) e uma participação de 19,8%, enquanto que a Apple ocupa o segundo lugar com 42 milhões de exemplares produzidos (menos 21,2%) e uma participação de 15,4%.

Já a Xiaomi fabricou 35 milhões de smartphones (mais 32,1% do que nos três meses anteriores) e regista uma quota de 12,9%, seguida da Oppo que produziu 33,6 milhões de unidades (mais 25,4% que no primeiro trimestre) o que lhe deu uma participação de 12,3%. O quinto lugar é ocupado pela chinesa Transsion, que entra no TOP pela primeira vez, com 25,1 milhões de smartphones produzidos (mais 71,9% face ao trimestre anterior) e uma participação de 9,2%. Por fim, temos a Vivo que produziu 23 milhões de unidades (mais 15%) e registou uma quota de 8,5%.

Com estes números, os primeiros seis meses de 2023 marcam assim o ponto mais baixo na produção global de smartphones dos últimos 10 anos.

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