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SickWeather – O seu radar em tempo real das doenças

Atualmente o poder da informação é o petróleo da modernidade. Quem dominar a recolha dos dados das pessoas tem um poder tremendo e isso é inegável aos olhos do comércio. Tudo é monetizado e um dos segmentos que dá mais dinheiro…. é a saúde.

Desta forma aparece um serviço, o SickWeather, que utiliza os dados em tempo real para identificar áreas afetadas por determinada doença.


Mas qual é o modelo de negócio desta plataforma?

Esta plataforma recolhe dados dos utilizadores que de forma natural informam o seu estado de saúde recorrendo-se das redes sociais e de outras aplicações (mesmo informação institucional). Dessa forma a plataforma SickWeather utiliza os dados em tempo real para identificar áreas afetadas por uma determinada doença.

Depois de compilar toda essa informação, a plataforma funciona como se fosse um sistema meteorológico, mas atua como um radar de doenças.

A plataforma tem um modelo de negócio assente na publicidade geolocalizada. Desta forma, a startup adotou um negócio inovador envolvendo dados em tempo real potenciados pela geolocalização, que, como referimos, é o novo “petróleo” dos serviços.

 

Mas como é feita esta recolha de informações?

Como podemos perceber no que é referido no site da empresa, através de um algoritmo de machine learning, a empresa recolhe informações incluídas em plataformas públicas, processa mais de 6 milhões de relatos de doença a cada mês, e cruza todos esses dados recentes do Centro para o Controlo e Prevenção de Doenças (EUA). Além disso, o modelo assenta também no crowdsourcing: os utilizadores podem reportar diretamente recorrendo à app que foi desenvolvida com essa funcionalidade.

 

A app é uma mais valia

Sim, esta app poderá um dia ter uma maior abrangência quando cobrir o mundo em geral, isto porque a informação de cada país começa a ser digitalizada e centralizadada.

Com os dados devidamente compilados, a App envia notificações sempre que o utilizador se aproxima de áreas “afetadas”, permitindo monitorizar num mapa determinadas zonas “sensíveis” e traçar comparações de sintomas além de identificar  que tipos de vírus estão a afetar determinada área (informação muito relevante quando vamos para o estrangeiro e queremos ter mais informação deste nível).

 

Em resumo…

É verdade que em Portugal ainda não temos essa cultura de registar e identificar os focos de doenças, por mais inofensivas que sejam, mas a tendência é essa, com as plataformas a poderem monitorizar em tempo real quer o tempo que faz no mundo, se a terra treme, que tipo de doenças e onde se estão a propagar até á radioatividade. Tudo hoje pode ser contido num sistema e gerido numa app.

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