As grandes marcas gostam de se associar a equipamentos e a ideias que atraiam público. Esta associação traz novos consumidores e reforça a posição das marcas no mercado.
Há já algum tempo que se falava da possibilidade da Pepsi querer lançar um smartphone com o seu nome. Esse rumor tomou agora forma e o smartphone Pepsi P1 está já à venda no mercado chinês.
A ideia de um smartphone de marca própria não é uma novidade no mercado onde a Pepsi se enquadra. São sempre produtos com uma validade curta ou com mercados alvo muito específicos.
Ao entrar neste novo campo, a Pepsi, resolveu não assumir a produção do seu smartphone e emprestou a sua marca a uma empresa chinesa, a Shenzhen Scooby Communication Equipment Co., Ltd.
As especificações mostram que a Pepsi quer agradar a todos os seus potenciais consumidores, com um equipamento equilibrado, mas com alguns pormenores de destaque. O que mais chama à atenção é a presença de um leitor de impressões digitais.
O suporte para um segundo cartão SIM, que usa o slot de expansão de memória, não é algo de revolucionário, mas que poucas marcas adoptaram.
Especificações do Pepsi P1
- Ecrã: curvo de 5,5 polegadas (1080 x 1920 pixeis) Full HD 2.5D
- Processador: 1,7 GHz Octa-core MediaTek MT6592 com GPU Mali 450-MP4
- Memória: 2GB RAM, 16GB (interna), slot de expansão microSD
- Dual SIM Híbrido (o segundo SIM é usado no slot do microSD)
- OS: dido OS 6.1, baseado no Android 5.1 (Lollipop)
- Câmara traseira: 13MP com flash LED
- Câmara dianteira: 5MP
- Sensor impressões digitais
- Dimensões: 152,2 ×76,2×7,7 mm; Peso: 158g
- Conectividade: 4G LTE / 3G, WiFi 802.1 b/g/n, Bluetooth 4.0, GPS
- Bateria: 3000mAh
As cores em que o Pepsi P1 está disponível estão associadas à sua marca de origem. Pode assim ser comprado em azul, dourado ou prata.
Mas o que mais chama à atenção neste smartphone é o seu preço, que poderá ser comprado por pouco mais de 100€. O Pepsi P1 está por enquanto à venda através de uma campanha de crowdfunding.
Não se sabe se a marca pretende trazer o Pepsi P1 para outros mercados ou se o vai vender de forma directa nas grandes superfícies. Para já apenas está claro que a campanha de recolha de verbas termina no dia 23 de Dezembro, altura em que pretendem arrecadar 440 mil euros para iniciarem a produção.