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Afinal o Nokia 3310 não vai poder ser usado na maioria dos países

A Nokia acertou em cheio com o lançamento do renovado Nokia 3310. Este é o telefone que muitos nos habituámos a usar e que agora, numa onda de revivalismo, volta a chegar ao mercado.

O interesse neste telefone é grande, não apenas pelo seu legado, mas também pela relação preço/qualidade e pelo que oferece. Mas muitos vão ficar desapontados quando perceberem que o Nokia 3310 afinal não pode ser usado num grande número de países.

Não há qualquer dúvida que o telefone do momento é o Nokia 3310. Mas, agora que chegou ao mercado, e que foram conhecidas as suas especificações, percebeu-se que afinal o Nokia 3310 vai estar impedido de ser usado em muitos países.

A razão não é qualquer bloqueio à sua venda, mas sim fruto de uma inadequação técnica e do uso de tecnologia que hoje está obsoleta. A Nokia optou por manter muitas das suas caraterísticas, entre elas o suporte para GSM, através das bandas dos 900MHz e dos 1800MHz.

Ora é precisamente aqui que reside o problema. Em países como os Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Tailândia ou Austrália, entre muitos outros, estas frequências já não estão ativas e o GSM não é suportado. Para ser suportado de forma universal, o Nokia 3310 terá de suportar as frequências 850MHz, 900MHz, 1800MHz e 1900MHz.

E o Nokia 3310 funcionará em Portugal?

A dúvida que muitos têm agora é se o Nokia 3310 irá funcionar em Portugal. Tudo indica que sim e que este novo telefone poderá ser usado sem qualquer limitação no nosso país. As frequências dos 900MHz e dos 1800MHz ainda estão disponíveis e a funcionar nas redes dos principais operadores nacionais.

Não se sabe se estas vão estar ativas após o final deste ano, que foi a meta apresentada para o fim do GSM, principalmente para reduzir custos de manutenção e para dar lugar às tecnologias mais recentes e mais eficientes.

Este novo Nokia 3310 foi uma jogada de marketing muito inteligente da empresa Finlandesa, mas a verdade é que é um equipamento com muitas limitações e que dificilmente irá poder ser usado fora dos países emergentes, onde as redes 2G são ainda as mais ativas e que tão cedo não devem ser desativadas.

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