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Motorola One Action desafia os limites da câmara fotográfica

É o smartphone Android que quer “encostar” as GoPro. Chama-se Motorola One Action e fui recentemente apresentado no Brasil, um dos maiores bastiões internacionais da empresa. Agora, ficamos a conhecer os trunfos deste smartphone Android que deverá custar cerca de 260 euros na Europa.

Será este o smartphone perfeito para gravar vídeos com muita ação pelo meio? Eis a resposta…


Foi na passada sexta-feira que a Motorola revelou ao mundo este novo smartphone Android. Aliás, escolheu fazê-lo no Brasil, agraciando assim também os seus fãs e consumidores. Agora, temos diante de nós um novo dispositivo que quer rivalizar com as câmaras de ação (action cams) do mercado, mas será que consegue?

Chegou o novo smartphone Motorola One Action

Com uma frente em vidro e traseira em acrílico, o smartphone emprega um ecrã de 6,3 polegadas. Aí encontramos um painel Full-HD+, IPS LCD, com 1080 x 2520 píxeis, além do formato 21:9. Em síntese, podemos contar com uma densidade de 432 píxeis por polegada na nova aposta da Motorola.

O Motorola One Action conta com o processador Exynos 9609 da Samsung. Na prática, temos aqui um SoC octa-core com frequências máximas de 2,2 GHz. Conta também com 128 GB de armazenamento interno e um total de 4 GB de memória RAM no mais recente produto da tecnológica norte-americana.

Em seguida podemos ver desde já alguns dos seus trunfos, nomeadamente a câmara principal. Estamos perante uma câmara de 12 MP, f/1,2, 16 MP, f/2,2 e, por fim, um terceiro sensor de 5 MP. Este último acaba por acrescentar informações de profundidade de campo e auxiliar no desfoque do fundo.

Curiosamente, a Motorola classifica-o como um rival para as action cam, ou câmaras de ação. Algo que se materializa numa forte estabilização, ainda que este seja maioritariamente eletrónica, bem como a utilização de uma lente grande angular. Aliás, este desejo é plasmado no próprio nome do produto “One Action”.

A ousada premissa do novo smartphone Android

O Motorola One Action conta ainda com uma câmara frontal de 12 MP, escondida no seu ecrã. Isto é, estamos perante um display perfurado por um óculo dedicado à câmara fotográfica frontal. Contudo, o grande destaque recai na sua câmara traseira e nas capacidades para filmar cenários difíceis como desportos radicais.

 

 

O smartphone está ainda equipado com uma bateria de 3500 mAh de capacidade. É, portanto, uma célula com grande capacidade e com carregamento rápido a 10 W. A mesma, promete alimentar o dispositivo durante pelo menos um dia exigente, ou mais do que isso com uma utilização mais moderada, ou equilibrada.

 

 

Curiosamente, a ausência de estabilização ótica da imagem (OIS), parece não o impedir de primar pela fotografia e vídeo. Veja-se, por exemplo, o vídeo imediatamente acima onde são exploradas as condições de baixa luminosidade e o objeto principal em movimento. Esperemos que tal qualidade chegue ao consumidor.

 

 

Ainda dentro do novo smartphone Android estão vários trunfos de software e opções de criação. Algo que dará aos utilizadores a possibilidade de captar, por exemplo, um Timelapse ou lapso de tempo com o Motorola One Action. Além disso, poderá também usufruir do modo Cinemagraph que anima uma sequência de fotografias.

O smartphone conta ainda com conetividade Bluetooth 5.0, além de rádio FM. Temos também uma porta USB do Tipo C, ao passo que o seu leitor de impressões digitais está presente na traseira, mais concretamente, no logótipo “M”, da Motorola. Já o seu design pode ser considerado de atual, bem como elegante.

A aposta certa por 260 euros?

Por fim, ainda não temos uma data definitiva para a sua estreia no mercado nacional, apesar de sabermos que o seu preço de venda recomendado rondará os 260 euros. Portanto, caso o Motorola One Action consiga fazer tudo aquilo que promete, será uma aposta a recomendar.

Sobretudo se tivermos em consideração as atualizações de sistema garantidas durante dois anos, ao passo que as de segurança se estendem durante três anos. Poderá esta ser a aposta, certa, da Motorola também para os mercados europeus?

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