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Estados Unidos chegam a acordo com a ZTE para levantar bloqueio comercial

Nas últimas semanas, a ZTE tem vivido momentos difíceis depois de ter encerrado as suas operações após um bloqueio comercial por parte do governo americano.

Segundo as últimas notícias, a ZTE deverá voltar em breve à normalidade depois de estabelecer um acordo com o governo.


As relações entre o governo americano e as marcas chinesas não são das melhores e têm trazido vários problemas comerciais para aquelas que pretendem vender no mercado americano ou adquirir produtos desse país.

Nas últimas semanas a ZTE foi uma das marcas mais visadas, tendo sido lançado um veto comercial devido aos vários problemas que se registaram. Além das acusações de espionagem para o governo chinês, a marca chinesa já tinha levado uma sanção devido a não ter respeitado o bloqueio comercial com o Irão há alguns anos.

Sendo uma empresa que vive maioritariamente de material de terceiros, este bloqueio trouxe grandes dificuldades à ZTE, visto que importa 30% de componentes desse país. Face às dificuldades, a ZTE teve de encerrar operações, o que levou a um grande alerta na China.

 

ZTE firma acordo com governo americano

Após algumas semanas, este impasse parece ter chegado ao fim. Segundo as notícias que têm sido lançadas, o governo americano irá levantar o bloqueio, mediante o cumprimento de certas condições.

Para começar, a ZTE tem de despedir todos os responsáveis que fizeram parte do processo de negociação com o Irão durante o bloqueio imposto pelos Estados Unidos. Além disso, deverá ter de mudar a administração, tendo os novos elementos de ser aprovados pelo governo americano, e incluir alguns funcionários americanos nos seus quadros de forma a que estes possam monitorizar as atividades comerciais. Por último, terá ainda de ser paga uma multa num valor que não é conhecido.

Segundo os rumores, este “acordo de salvação” da ZTE partiu de Trump, de modo a evitar o despedimento em massa de um grande número de pessoas. Embora bastante criticada pelo congresso, o acordo iria centrar-se na mudança de administração e numa multa de 1 300 milhões de dólares.

Para fechar este acordo, é agora esperado que o Secretário do Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, viaje até à China na próxima semana.

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