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Enviados para o mercado 230 milhões de ecrãs 18:9 em 2017

O ano de 2017 foi marcado pelo lançamento de um largo número de smartphones com ecrãs de margens reduzidas e rácio 18:9.

Segundo a Sigmaintell, no ano de 2017 foram enviados para o mercado cerca de 230 milhões deste género de ecrãs.


Desde 2011 que o standard dos ecrãs dos smartphones se fixou nos 16:9. No entanto, com a apresentação em 2016 do Xiaomi Mi Mix, iniciou-se uma revolução nos smartphones que culminou na generalização dos ecrãs 18:9, com resoluções entre o HD+ e o WQHD+.

Depois da Xiaomi, a Samsung e a LG foram as primeiras marcas a fazer esta aposta, já em 2017, seguindo-se depois a Apple, a Huawei, a OnePlus, a Google e outras marcas. Embora inicialmente tenha sido implementado nos topos de gama, a verdade é que começaram também a surgir em gamas mais baixas, como é o caso do Honor 7X e do Redmi 5.

Segundo um estudo da Sigmaintell, no ano de 2017 foram enviados globalmente cerca de 230 milhões de unidades de ecrãs 18:9, dos quais 60% (137 milhões) foram fabricados pela Samsung, marca que lidera este mercado.

Segue-se a Tianma Micro-electronics, com 24 milhões de ecrãs, a AU Optronics (AUO) com 17 milhões e a BOE com 12 milhões. Embora o relatório não distinga as quantidades enviadas de ecrãs AMOLED e LCD, é possível saber que os ecrãs mais enviados são os de 5,7″ HD+ e os de 6″ FHD+.

Para o ano de 2018 espera-se que, cada vez mais, os smartphones tragam este tipo de ecrãs, estando prevista uma taxa de penetração de 40%. Este é um crescimento bastante provável, tendo em conta que só na segunda metade de 2017 foram enviados 200 milhões.

Os smartphones com margens reduzidas estão cada vez mais na moda, visto estarem associados a uma redução de margens e a um melhor aproveitamento do corpo do dispositivo, permitindo aplicar ecrãs maiores sem aumentar a carcaça.

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