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Cellebrite voltou e diz que consegue entrar em qualquer iPhone ou smartphone Android

As questões de segurança e privacidade têm estado na ordem do dia há vários anos. São cada vez mais presentes e não tem sido simples lutar contra algumas empresas.

A Cellebrite é conhecida de todos por conseguir quebrar as proteções do iPhone e de outros smartphones. Esta estava arredada da nossa atenção, mas agora voltou e consegue novamente entrar em qualquer smartphone.


A Apple tem tem combater de forma direta o acesso indevido aos seus equipamentos. Depois de ter evitado quebrar a privacidade dos utilizadores, conseguiu blindar o iOS 12 e deixar inutilizadas todas as técnicas da Cellebrite e da sua box GrayKey.

O fim da Cellebrite afinal não aconteceu

Esta medida conseguiu deixar esta empresa arredada do seu principal negócio, impedindo que as forças policiais e alguns governos tivessem acesso a dados dos smartphones. Isto levou inclusive a que muitas das boxes GrayKey acabassem à venda na Internet, com dados destes smartphones.

Contudo, a Cellebrite parece ter voltado ao ativo. O seu mais recente anúncio mostra que poderá estar novamente capacitada para aceder a qualquer iPhone ou outro smartphone Android. Chama-se UFED (Universal Forensic Extraction Device) e promete desbloquear e extrair dados de qualquer iPhone ou Android de topo.

Promete entrar em qualquer Android ou iPhone

Na página deste serviço, a Cellebrite revela que o seu dispositivo consegue quebrar qualquer iPhone com o iOS, da versão 7 à 12.3. Presente está também informação de que pode aceder aos dados de qualquer smartphone Android. A marca refere-se neste caso aos modelos de topo de qualquer marca.

A empresa promete que este desbloqueio pode ser feito no local, não dependendo igualmente do envio do equipamento. Deverá ser usado o novo equipamento que é vendido. Este servirá para aceder aos dados das aos e a emails e outra informação.

A Apple irá combater esta nova oferta

Entretanto, não se sabe se o iOS 13 estará comprometido, mas é certo que a Apple, e também a Google, vão procurar identificar as falhas exploradas. Este será um decerto processo de tentativa e erro, com as correções a serem contornadas, como tem acontecido.

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