Pplware

App pornográfica serve de isco a utilizadores do Android

O Ransomware é uma ameaça informática que nos últimos tempos tem vindo a ser uma prática muito comum (ainda ontem abordamos esta ameaça no mundo Apple – ver aqui). Designada também como “sequestradores digitais”, este tipo de ameaça consiste na utilização de trojans que após invadirem as nossas máquinas impedem o acesso a várias funcionalidades.

Para “libertação” do sistema, o utilizador é convidado a fazer um pagamento monetário…mas a verdade é que trata de um esquema para “roubar” dinheiro aos utilizadores.

Neste caso, este vírus exige à vítima o pagamento de um resgate pecuniário para libertar o smartphone da sua actividade maliciosa, em que o utilizador é redireccionado para uma página web pornográfica na qual é levado a aceder a um ficheiro de aplicação que contém o malware. O dispositivo só é infectado se o seu dono aceder a instalar esta aplicação, já que o processo não é automático, segundo conta a Kaspersky Lab.

Uma vez descarregado, este ransomware disfarçado de app pornográfica mostra uma janela com um texto em que se acusa al utilizador de visualizar e difundir material pornográfico através do dispositivo. Na mensagem lê-se também que o utilizador pode enfrentar uma pena de prisão entre 5 e 11 anos se não pagar uma multa de 300 dólares através do serviço MoneyPak.

Este vírus tem variantes em mais de 30 países, entre os quais se encontra Portugal, além de Espanha, EUA, França, Alemanha, Reino Unido e Austrália. O investigador de segurança conhecido por ‘Kafeine’ foi quem descobriu este malware, lançado por um grupo de cibercriminosos chamado ‘Reveton’, responsável por diferentes tipos de ransomware e que lançou esta amostra de software malicioso similar ao Cryptolocker, o famoso ransomware descoberto em 2013 que bloqueia computadores.

A Kaspersky Lab propõe algunas medidas para evitar a infecção dos dispositivos móveis com este tipo de ameaças:

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