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Google passa a informar o volume de malware que está a atacar o Android

A relação do Android com a segurança sempre foi algo complexa. Por várias razões, este é um sistema que tende a estar mais exposto e muitas vezes vulnerável. A Google tem feito muito trabalho para terminar esta situação, algo que ainda não foi conseguido.

Por ser uma empresa aberta, e que partilha a sua informação, a Google passou a disponibilizar também dados sobre o volume de malware que está a atacar o Android.


Para alargar ainda mais a informação sobre o Android, a Google passou a disponibilizar informação importante, focando-se agora na parte da segurança.

Os dados estão divididos em 3 áreas chave e são obtidos pelo Google Play Protect, a solução de segurança da Google usada no seu sistema operativo móvel.

Dispositivos Android com PHAs

A primeira das 3 áreas foca-se no número de Dispositivos com PHAs (Aplicações potencialmente prejudiciais). A Google divide este gráfico em duas áreas, uma para os dispositivos com malware recebido da Play Store e o outro para lojas externas e apps carregadas manualmente.

O gráfico abaixo mostra a percentagem de dispositivos com o Google Play Protect ativado que têm uma ou mais aplicações prejudiciais instaladas.

Os números são bastante claros e, depois de ter atingido um máximo no final de 2017, está agora muito mais baixo, aproximando-se dos 0,6% do número total de dispositivos Android.

Versões do Android com PHAs

A segunda área está focada na incidência de apps maliciosas nas diferentes versões deste sistema operativo. Presentes estão as últimas 6 versões do Android.

Também aqui os números são claros. Se a versão com maior incidência de problemas é a Lollipop, que conta com 0,66%, o mais recente de todos, a Pie tem apenas 0,06%.

É também simpler de perceber daqui que quanto mais recente é a versão do Android, mais segura é e menos vulnerável a PHAs está.

Taxas de PHAs a nível mundial

Por fim temos a distribuição geográfica dos dispositivos afetados por PHAs. Dado o volume, a Google decidiu limitar aos 10 países com maior incidência de casos de problemas.

A liderar esta tabela temos a Indonésia e a Índia, 0,65% no mês de setembro, seguidos dos EUA (0,53%), Rússia e Japão (0,27%), México (0,2%), Brasil (0,17%), Alemanha (0,11%) e Coreia do Sul e Turquia (0,1%).

Esta informação vem complementar a restante que tem sobre as diferentes versões do Android e que disponibiliza mensalmente. É importante a tendência geral de diminuição de problemas, o que revela que o trabalho da Google para tornar o seu sistema operativo móvel mais seguro tem estado a ser útil e tem funcionado.

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