A chegada à Internet do Bard da Google ou o ChatGPT da OpenAI vieram trazer novas oportunidade para todos os que procuram enganar. Rapidamente aproveitaram para criar apps que simulam o seu comportamento ou que prometem acesso ao serviço. A Google resolveu agora terminar com isso e leva a tribunal quem criou uma app maliciosa do Bard para Android.
Com todo o interesse em torno da IA e no seu acesso limitado, é normal que o interesse nesta tecnologia aumente exponencialmente. Sabendo deste comportamento, muitos procuraram criar formas de o rentabilizar, sempre à custa dos utilizadores.
É assim normal que tenham surgido apps que prometem acesso ao que ainda não existe ou está limitado. Há ainda quem prometa oferecer soluções completas, estando, na verdade, apenas a espalhar malware nos dispositivos dos utilizadores e a recolher informação sensível.
Para contrariar este movimento e trazer um pouco de ordem a este cenário, a Google resolveu intervir. Para isso levou a tribunal 2 grupos que se dedicaram a espalhar apps maliciosas que prometiam o acesso ao Bard numa app que estava infetada com malware.
A ação movida alega que indivíduos baseados no Vietname criaram páginas e veicularam anúncios incentivando os utilizadores a baixar uma versão do Bard. Uma vez descarregada, invadia o sistema e roubava credenciais aos utilizadores. O processo refere que estes atacantes usaram especificamente o Facebook como método de distribuição preferido.
A Google revela que enviou mais de 300 solicitações de remoção antes de optar pelo processo. Este não procura uma compensação financeira, mas sim uma ordem para impedir que estes atacantes criem domínios semelhantes, especialmente nas empresas que fornecem esse serviço nos EUA.
Ainda que possa parecer uma medida pouco efetiva, a verdade é que a Google quer marcar uma posição e mostrar os caminhos que pode seguir no futuro. Estas ações podem também subir de tom e procurar proteger ainda mais os utilizadores.