Já é um autêntico fenómeno das redes sociais em Portugal, Brasil e um pouco por todo o mundo. A aplicação FaceApp conta com vários filtros curiosos, entre eles um que simula o envelhecimento natural do ser humano. No entanto, a app para Android e iOS pode estar a recolher os nossos dados.
Até onde estará disposto a ir para alinhar nas modas e tendências nas redes sociais?
Ainda que a app já exista há vários anos, agora alcançou novos índices de popularidade. Seja na Google Play Store, para Android, ou na App Store, para iOS, já está no topo das tabelas. Contudo, esta mesma aplicação está a construir uma base de dados dos utilizadores quando estes usam a app.
Já conhece a aplicação FaceApp?
Entre vários outros efeitos, a FaceApp é atualmente procurada para simular a nossa aparência quando chegarmos à 3.ª idade. Entretanto, pode-se dizer que a mesma viralizou nas redes sociais após algumas celebridades lhe terem dado destaque. O fenómeno faz-se sentir tanto em Portugal como no Brasil.
Além disso, pode simular a nossa aparência com um corte de cabelo distinto, ou com outra cor de olhos. Aliás, pode até mostrar-nos como seria o nosso look se o nosso género fosse outro. Ora, tudo isto é possível graças à utilização dos mais variados filtros de realidade artificial e aumentada.
No entanto, surgem agora relatos de especialistas que alertam para os perigos da mesma. Isto é, para o potencial de recolha e agregação de vários dados pessoais em troca da sua utilização gratuita. Ao propósito, salientamos que a aplicação pode ser descarregada gratuitamente para Android e iOS.
A app do momento já é um fenómeno nas redes sociais!
Algo que está presente nos termos e condições da app que pode consultar através desta ligação. Aí vemos que a app pode recolher várias informações, enviadas automaticamente. Atentando nos termos do serviço encontramos o seguinte trecho:
Ao utilizar o nosso serviço, os nossos servidores vão registar automaticamente certas informações. Aqui temos o seu pedido da Web, endereço IP, tipo de navegador, páginas de referência & saída, bem como o URL, o número de cliques e a forma como interage com os links no serviço. Acompanhamos também os nomes de domínio, páginas de entrada, além das páginas visualizadas e outras informações. Também podemos reunir informação similar através de emails enviados para os utilizadores que assim nos ajudam a monitorizar quais os emails que são abertos, além dos links em que o utilizador escolhe clicar. Informações presentes na sua política de privacidade, na ligação supracitada.
Em síntese, a recolha de informações faz parte do modus operandi da aplicação. É, para todos os efeitos, um dos seus meios de sustento, sendo esta realidade pública. Assim, este fenómeno das redes sociais acaba por obter o seu retorno em troca da sua utilização gratuita.