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Epic Games acusa Samsung e Google de bloquearem a instalação de apps rivais

A vitória da Epic Games, ainda que limitada à Europa, trouxe o Fortnite para todos os dispositivos móveis. Este processo ainda parece não estar terminado e há novas movimentações. Agora, a Epic Games acusou a Google e a Samsung da Alphabet de conspirarem para proteger a loja Google Play da concorrência.


A Epic interpôs uma ação em tribunal nos EUA alegando que a funcionalidade de segurança da Samsung Auto Blocker foi criada para desencorajar os utilizadores de descarregar apps de outras fontes que não a Play Store ou a Galaxy Store da Samsung.

Segundo a Epic Games, a Samsung e a Google violam a lei da concorrência ao reduzir a escolha do consumidor e ao impedir a concorrência que tornaria as aplicações mais baratas e com mais alternativas para os utilizadores finais.

Tim Sweeny, presidente executivo da Epic, não fez rodeios e deixou claro com as suas declarações que a Google pretende tornar a sua loja mais segura ao não permitir a instalação de fontes desconhecidas. Claro que alerta também que a gigante tecnológica sabe bem o que significa Fortnite e como funciona.

Como revela a Epic Games numa publicação no seu site são necessárias 21 etapas até que a instalação da Epic Store esteja concluída a partir do momento do download. Por enquanto, a Google mantém-se em silêncio e a Samsung prevê responder “vigorosamente às alegações infundadas da Epic Games”.

A Samsung afirma que os utilizadores têm a opção de desativar o Auto Blocker a qualquer momento. E aqui a Epic Games sabe que a sua luta será constante como tem sido há anos, mesmo quando enfrentou a Apple e a Google pela comissão de 30% para micropagamentos em ambas as lojas.

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Uma luta que acabou por levar o Fortnite a estar disponível no iPhone na União Europeia, bem como em todo o mundo em dispositivos Android através da Google Play Store, após quatro anos. Por outro lado, a Epic Games afirma que o Auto Blocker foi concebido para mitigar o impacto do veredicto que obteve contra a Google em dezembro de 2023, que de alguma forma obrigou a empresa a facilitar a obtenção de aplicações de outras fontes.

O próximo passo da empresa, segundo a Reuters do próprio site da Epic Games, é ir à União Europeia partilhar as suas preocupações, ainda mais quando está por detrás de certas práticas comerciais da Google.

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