O velho sonho de ter qualquer sistema operativo a correr em qualquer hardware insiste em não ser concretizado. Há demasiados factores em jogo e dificilmente algum dia vai haver uma verdadeira solução.
Até lá a única coisa que pode ser feita é a personalização e alterações para que os sistemas se pareçam com o que os utilizadores verdadeiramente querem.
O Andrios será muito em breve a mais recente oferta nesse campo, transformando um iPhone numa máquina que aparenta correr o Android Lollipop.
O que o Andrios traz para o iOS é a simples e atraente capacidade de o transformar completamente, dando-lhe uma imagem igual ao que muitos podem ter no Android Lollipop.
Com uma customização completa, promete dar a todos o look and feel que se pode encontrar no Android, sendo criado para replicar na integra o Lollipop e o Material Design.
Apenas vai poder ser usado por quem tenha um iPhone com jailbreak feito, uma vez que vai estar disponível apenas Cydia. O custo deverá rondar os três ou quatro dólares.
Replicando quase na integra o que se pode ter no Lollipop, o Andrios traz para o iOS uma barra de navegação como o Android tem, uma completa reformulação do centro de notificações para que se transforme no do Lollipop, com acesso a um painel de definições rápidas, e até um widget de pesquisa, com acesso directo à Google.
Apesar de não estar ainda disponível, o Andrios pode ser já visto, usando para isso as imagens que os seus criadores disponibilizaram.
Ainda faltam cerca de 2 semanas para o Andrios estar disponível para qualquer um poder usar, mas até lá os seus criadores vão ultimar alguns pontos que precisam ser melhorados.
Até lá, e se quiserem saber mais ou falar com os criadores do Andrios, podem encontrá-los no Reddit, onde estão com frequência a responder a questões e a apresentar algumas novidades.
Muitos vão com certeza questionar-se da utilidade desta customização, mas no limite servirá para mostrar que o Android corre no iPhone e para se libertarem do look do iOS.
Não é a migração definitiva que muitos gostavam que acontecesse, mas é um primeiro passo, ainda que virtual e apenas para “encher o olho”.