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Android 14 poderá conter a propagação de malware através de apps desatualizadas

O Android 14 está a ser preparado para começar a chegar aos utilizadores na segunda metade do ano, provavelmente em meados de agosto. Apelidada de Upside Down Cake, um bolo invertido tradicional de ananás e cereja em calda, esta versão já tem algumas novidades desvendadas e os rumores apontam para uma importante mudança em termos de segurança… ou uma dor de cabeça para alguns utilizadores.

O Android 14 poderá impedir os utilizadores de fazer sideloading de apps desatualizadas.


A Google estará a preparar uma novidade importante para o Android 14, que impedirá os utilizadores de instalar apps desatualizadas nos seus dispositivos. A empresa já impõe requisitos mínimos de nível de API para apps na Play Store, impedindo que os programadores publiquem aplicações destinadas a versões mais antigas do Android. No entanto, essa restrição não impede que os utilizadores façam sideloading de apps desatualizadas.

O 9toGoogle publicou uma alteração de código que sugere que serão aplicados requisitos de API mais rígidos com ao Android 14, o que irá, então, impedir o sideload de APKs de apps que não tenham um nível de API específico. Da mesma forma, lojas de apps de terceiros com apps que não correspondam às novas exigências também estarão limitadas.

Além disso, a Google terá nos seus planos aplicar esta restrição de apps desatualizadas a versões mais antigas do Android, pelo menos ao Android 6.0, de forma progressiva.

Essa mudança terá como objetivo conter a disseminação de malware, já que “o malware pode ter como alvo versões mais antigas do SDK para evitar a imposição do novo comportamento da API”, segundo o responsável pela mudança. Os utilizadores terão, no entanto, a opção de instalar apps desatualizadas nos seus dispositivos através de formas mais complexas que o sideload de um APK.

Ao tornar o processo mais complicado, a Google tornará menos provável que os utilizadores instalem aplicações com malware nos seus dispositivos sem querer. Ainda assim, poderá ser uma dor de cabeça para alguns utilizadores que tenham a exigência de recorrer a apps já descontinuadas.

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