Apresentado a 10 de janeiro de 2019, o novo telemóvel Android foi o primeiro equipamento lançado pela nova submarca da Xiaomi. Chama-se Redmi Note 7 e em breve terá uma versão “Pro” com especificações ainda mais cativantes. Entretanto, já podemos ver a verdadeira robustez deste equipamento, cortesia do senhor Zach.
O responsável pelo canal de YouTube JerryRigEverythin leva este Xiaomi ao limite e descobre os seus segredos de construção.
Em primeiro lugar, o telemóvel Redmi Note 7 não sobrevive aos testes de resistência e durabilidade impostos neste canal. Contudo, não podemos ficar desapontados com o equipamento, pois, dificilmente o mesmo seria submetido às condições aqui simuladas. Aliás, vemos alguns pormenores meritórios na sua construção.
O (Xiaomi) Redmi Note 7 junta-se ao Xiaomi Mi 5
Junta-se assim à “prateleira da vergonha” onde Zach coloca os equipamentos que não sobreviveram ao seu teste, acabando a sua estrutura por ficar destruída. Assim sendo, estará lado a lado com o antigo topo de gama da Xiaomi, o seu Mi 5, lançado no mercado em 2016. Mas, afinal o que correu mal neste promissor telemóvel?
Urge antes de mais clarificar o propósito deste conteúdo. O youtuber utiliza um protocolo similar em todos (ou quase) os seus testes. Assim, começa por testar a durabilidade e resistência a riscos do telemóvel que repousa na sua mesa. Para tal, utiliza vários estiletes com diferentes durezas, subindo gradualmente na escala de Mohs.
Em primeiro lugar, a Redmi afirma utilizar o vidro Gorilla Glass 5 da Corning neste seu telemóvel. Ora, este mesmo vidro costuma riscar entre o 6.º e 7.º grau na escala de Mohs. De acordo com o teste, a submarca da Xiaomi diz a verdade, riscando este vidro ligeiramente no 6.º grau e com marcas profundas a partir do 7.º grau.
O novo e económico telemóvel Android
Para um telemóvel Android que custará menos de 200 €, a utilização deste vidro resistente é uma grande benesse. Além do mais, não só o seu painel frontal está protegido com este vidro, mas também a sua traseira, sendo assim dois painéis em vidro bastante resistente. Mais una vez, ótimo tendo em conta o seu preço.
O Redmi Note 7 utiliza um ecrã IPS LCD com resolução Full-HD+, portanto, com 1080 x 2340 píxeis, superando assim a densidade de píxeis por polegada do iPhone XR da Apple, um produto que custa três vez mais. Uma pequena (ou grande) lição de humildade e um ponto a favor da Xiaomi, mas nem tudo é perfeito.
O telemóvel Android utiliza uma estrutura inteiramente de plástico. Onde, por norma, temos uma liga metálica de alumínio, o novo produto da submarca da Xiaomi usa simplesmente o plástico. Certo é que à primeira vista o seu aspeto espelhado é igualmente aprazível. Contudo, escusado será dizer que não apresenta a mesma solidez proporcionada pelo metal.
Estava tudo bem, até à estrutura metálica…
Algo que, em última análise, condenará este Redmi Note 7 à “prateleira da vergonha”. O telemóvel Android passou com distinção em todos os testes, com a exceção de um. Aliás, até mesmo o leitor de impressões digitais não riscou, nem as suas câmaras (48 MP e 5 MP). Mais ainda, temos aqui o jack de 3,5 mm e porta IR.
Mas, ao aplicar força no centro do telemóvel Android este acabou por dobrar. Sobrevivendo à primeira ronda, quando Zach reverteu a pressão aplicada, o telemóvel partiu-se. Sem a solidez conferida pela estrutura metálica, o ecrã não resistiu, o seu vidro quebrou e o LCD foi perfurado. Uma falha catastrófica, bem no final do teste.
Em suma, temos aqui um produto bem conseguido mas, que por alguma razão (contenção de custos), utiliza uma estrutura (esqueleto) em plástico. Escusado será dizer que este não é o material mais resistente e isto traz algumas consequências, o melhor será mesmo não o dobrar, até mesmo no bolso.
Não deixa de ser irónico, sobretudo depois de a marca promover a sua robustez em diversas instâncias.