As redes sociais têm caminhado na direção de uma comunicação mais clara e esclarecedora. Num mundo onde as notícias correm à velocidade da luz, é importante distinguir as brincadeiras das questões reais. Nesse sentido, o Facebook está a testar novas etiquetas.
Servirão para contextualizar as várias páginas, para que os utilizadores não confundam publicações humorísticas, por exemplo, com notícias.
Etiquetas para contextualizar as páginas
As redes sociais são um poço de informação. Por isso, as empresas que as gerem têm adquirido um papel preponderante na sua gestão, de forma a viabilizar e validar o que por lá se vai dizendo.
Além das várias tentativas para descartar publicações de fake news, por exemplo, o Facebook está a testar agora etiquetas que surgem com o propósito de contextualizar as páginas a que são adicionadas. Dessa forma, estarão menos expostas a desentendimentos.
Estão a ser aplicadas de forma gradual e, embora promissoras, fazem ainda parte de uma experiência do Facebook.
Por exemplo, as páginas de políticos serão etiquetadas como “funcionário público”, enquanto que as páginas de fãs ou as páginas humorísticas serão marcadas como tal.
As etiquetas aparecerão junto das páginas quando estas aparecerem no feed do Facebook. Quando acontecer, poderá expandi-las e vê-las explicadas.
Starting today in the US, we’re testing a way to give people more context about the Pages they see. We’ll gradually start applying labels including ‘public official,’ ‘fan page’ or ‘satire page’ to posts in News Feed, so people can better understand who they’re coming from. pic.twitter.com/Bloc3b2ycb
— Facebook Newsroom (@fbnewsroom) April 7, 2021
Mais um passo contra as fake news
Como constantemente percebemos, os utilizadores nem sempre distinguem publicações reais de publicações com informação falsa ou satírica.
Aliás, o Facebook tem já um historial de propagação de fake news que não abona a seu favor, embora Mark Zuckerberg esteja a caminhar no sentido de resolver o problema.
As etiquetas para contextualizar as páginas serão mais um passo que talvez demore a chegar a todos os utilizadores, porque, além de estar ainda em fase experimental, só está disponível nos EUA.