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Facebook quer travar fugas de informação… revela fuga de informação

Parece irónico… e é. O Facebook, tal como qualquer outra empresa do mundo tecnológico, está a enfrentar o problema de demasiadas informações divulgadas e disseminadas pela imprensa e pelas redes sociais. Estas fugas de informação vêm, na maioria das vezes, de trabalhadores da própria empresa.

A maior rede social do mundo quer travar as fugas de informação, com ações que já estão a ser implementadas na empresa. Como é que sabemos? Foi uma fuga de informação vinda da empresa.


A empresa do Facebook está a intensificar a sua luta contra as fugas de informação, principalmente depois das declarações graves e incómodas de Frances Haugen. Segundo avança o The New York Times, o Facebook quer limitar o acesso de questões delicadas a alguns grupos de trabalho internos. Incluem-se neste rol de assuntos, temas como segurança ou eleições.

O problema das fugas de informação nas grandes empresas

Esta mudança no seio da empresa está a ser feita com o objetivo de evitar fugas de informação. O irónico desta história é que a empresa não fez nenhuma declaração oficial a informar destas alterações, sendo agora conhecidas depois de uma fuga de informação.

A denunciante e ex-funcionária do Facebook, Frances Haugen, forneceu documentos internos da empresa ao Congresso e à Comissão de Valores Mobiliários que estariam disponíveis para qualquer funcionário. Incluíam, por exemplo, slides com detalhes de pesquisas da empresa sobre saúde mental de adolescentes e vários memorandos relacionados com a forma como a empresa lidou com as regras para VIPs, desinformação e outras questões sensíveis.

A discussão de questões sensíveis dentro da empresa era uma prática comum e, por isso, havia esta partilha de informação entre todos os funcionários.

Facebook cria grupos internos de trabalho para questões sensíveis

Mas, aparentemente, a partir de agora, vão passar a existir grupos internos, onde funcionários “cujo trabalho não está relacionado com a segurança e proteção” ficam de fora. Num memorando interno citado pelo jornal, “no futuro, as discussões sobre integridade sensível acontecerão em fóruns fechados e com curadoria”.

Esta notícia revela que, de facto, a empresa está a enfrentar um problema relacionado com as fugas de informação. Contudo, esta separação “por grupos” poderá deixar os funcionários ainda mais descontentes, intensificando-se as denúncias para a esfera pública.

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