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Facebook excluiu 1,27 mil milhões de contas falsas em seis meses

Algumas pessoas usam e abusam do direito de “liberdade de expressão”. Usam vários subterfúgios para usar o pseudoanonimato que a Internet proporciona para dizerem o que não conseguem dizer frente a frente. Tornou-se rotina criar contas falsas no Facebook para tudo o que não é lícito.

Nesse sentido, na audiência perante o Comité de Inteligência do Senado dos Estados Unidos, Sheryl Sandberg, atual diretora de operações do Facebook, afirmou que, durante um período de seis meses, a rede social teve que excluir 1,27 mil milhões de contas falsas.


De acordo com a declaração de Sandberg, a operação foi conduzida por métodos manuais de revisão, bem como com a ajuda de métodos de revisão automatizados, como a aprendizagem automática (machine learning), visão computacional e inteligência artificial.

O processo de manter o número de contas falsas sob controlo permite que o Facebook descubra atores malévolos que aproveitam a plataforma para possivelmente espalhar notícias falsas e distorcer a opinião pública, para que ela corresponda à sua própria agenda.

Nós mais do que dobramos o número de pessoas a trabalhar na segurança e proteção e agora temos mais de 20.000. Revimos os relatórios em mais de 50 idiomas, 24 horas por dia. Melhor tecnologia de aprendizagem automática e inteligência artificial também nos permitiram ser muito mais pro ativos na identificação de abusos.

Referiu Sandberg.

 

 

Inteligência artificial e aprendizagem automática para proteger o utilizador

Ainda que muitos casos tenham sido removidos, a verdade é que o Facebook é lento, é rígido e não tem em consideração algumas regras sociais mais basilares, o que tem gerado grandes conflitos ao ponto de muitos casos chegarem à barra dos tribunais. Isto muitas vezes tem a ver com a forma “artificial”, automatizada, robotizada usada pela rede social. Tudo isso é apontado à gigante das redes sociais.

Durante a audiência perante o Comité Selecionado de Inteligência, a representante do Facebook mencionou que a rede social também trabalha na remoção de conteúdo de spam da sua plataforma, com um número surpreendente de 836 milhões de peças de tal conteúdo sido removidas apenas no primeiro trimestre de 2018.

As redes de contas criadas para enganar e desinformar os utilizadores também são alvo dos processos de revisão manual e automatizada do Facebook, e essa categoria de ameaça pode incluir contas reais e falsas.

Também vale a pena notar que, como afirmou Sandberg durante sua audiência, “o Facebook tem uma equipa de segurança dedicada a entender como os maus atores atacam indivíduos e redes, criando defesas contra esses ataques e reagindo rapidamente para mitigar possíveis danos”.

Com a ajuda desta equipa de especialistas em segurança, o Facebook quer impedir a disseminação de conteúdo malicioso aos seus utilizadores, enviar alertas personalizados automatizados para as pessoas afetadas por vários tipos de ataques cibernéticos, bem como garantir que as contas não sejam visadas por invasões artificiais, técnicas baseadas em inteligência artificial.

 

Em resumo…

O Facebook tem mesmo de agir, de se responsabilizar pelos danos à sociedade sob vários pontos de vista, várias formas, algumas vezes cruéis, que hoje são tidas como “arma fácil de arremesso”. Como afirmou há uns anos Umberto Eco, “As redes sociais deram voz aos imbecis”!

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