Muito se fala em segurança online, nomeadamente nas redes sociais. No entanto uma fatia considerável de utilizadores continua a ignorar e a ter comportamentos de riscos.
Por hoje se assinalar o Dia da Internet Segura, deixamos 10 dicas para ajudar o seu filho a manter-se em segurança no Facebook.
Se acha que estar nas redes sociais como o Facebook não tem nada de preocupante e pode manter um comportamento menos cauteloso, desengane-se. Não se esqueça que estas plataformas têm os nossos dados, fotografias, informações pessoais, ligações a família e amigos, localização que determina onde estamos ou por onde passámos, contactos telefónicos, email, etc.
Toda a segurança é importante para todas as idades, mas mais deve ser quando se está a falar de crianças e jovens. Se é pai/mãe, então este artigo é de leitura obrigatória. Ainda para mais quando hoje se assinada o Dia da Internet Segura.
10 dicas para que o seu filho esteja seguro no Facebook
1 – Converse com o seu filho o mais cedo possível antes de se registar numa rede social
Estudos demonstram que as crianças até aos 6 anos têm acesso a smartphones ou tablets. Comece a conversar com os seus filhos sobre tecnologia antes de eles chegarem aos 13 anos, a idade que é permitido criar um perfil numa rede social. Se o seu filho já está no Facebook ou Instagram, considere adicioná-lo como amigo.
2 – Esteja atento às restrições de idade
O Facebook e o Instagram não permitem que alguém com menos de 13 anos possa criar uma conta. Nalguns países essa idade até é superior.
Leia também: O seu filho ainda não tem 13 anos? Então não pode ter Facebook
3 – Deixe bem claro que as regras que se aplicam online são as que se aplicam offline
Da mesma forma que explica ao seu filho que deve olhar para os dois lados antes de atravessar a rua, ou usar capacete quando anda de bicicleta, ensine-o a refletir antes de partilhar online e aceitar um pedido de amizade de um estranho.
4 – Peça ao seu filho para o ensinar
Se houver um serviço que seu filho adolescente costuma usar e não faz ideia de como funciona, o Facebook sugere que peça ao seu próprio filho que sirva de professor. A conversa e o momento pode também servir como uma oportunidade para falar sobre questões de segurança, privacidade e proteção.
5 – Identifique e aproveite os primeiros momentos
Por exemplo, quando o seu filho recebe o seu primeiro telemóvel, é um excelente momento para definir as regras básicas. Quando ele tiver idade suficiente para aderir ao Facebook, Instagram e outras redes sociais, será um bom momento para conversar sobre partilhar conteúdo com segurança.
6 – Ajude-os a gerir o tempo online
Nada é melhor do que o exemplo. O ditado “faz o que eu digo, não faças o que eu faço” é para ser aplicado online e offline. Defina limites de horário para que o seu filho possa usar as redes sociais ou estar online, e obedeça a estas mesmas regras.
7 – Ajude-os a verificar e a configurar as suas definições de privacidade
Quando o seu filho aderir a uma rede social pode usar as ferramentas e as configurações para ajudá-lo a gerir a conta. O Facebook tem definições de privacidade para controlar quem pode ser amigo dele, quem pode ver as publicações e se querem partilhar detalhes como a localização. Ajude-o a perceber como funcionam estas ferramentas que ele pode usar até mesmo em casos de cyberbullying.
8 – Peça que o informem quando virem algo que os preocupa
Tal como na vida real, nas redes sociais devemos tratar as pessoas com empatia e respeito. Por esse motivo, o Facebook desenvolveu os Padrões da Comunidade que definem o que é e o que não é bom partilhar nas plataformas. Em praticamente todas as publicações do Facebook e Instagram tem um link para denunciar abusos, bullying, assédio, etc. As equipas do Facebook trabalham 24 h/dia e 7 dias por semana, para rever os itens denunciados e remover os que violem os Padrões da Comunidade.
9 – Faça disso uma experiência partilhada
Experiência partilhada é, por exemplo, usar um filme ou uma foto e divertir-se a editar com seu filho. Pode adicionar filtros e outros recursos de realidade aumentada. Pode perguntar-lhes qual é a coisa favorita deles online – talvez seja um jogo, conversar com os amigos ou partilhar fotos. Também pode falar sobre o que gosta de fazer online e, dessa forma, estão a partilhar tecnologia juntos – um excelente começo de conversa.
10 – Confie em si mesmo
Normalmente, com os filhos, pode adaptar o mesmo discurso que usa nas atividades offline para as atividades online. Se achar que o seu filho adolescente responde melhor a um acordo, o Facebook sugere que crie um contrato que os dois possam assinar. Por outro lado, talvez ele só precise de conhecer as regras básicas.
Pode obter mais informações no Centro de Segurança, o Portal para os Pais, o Instagram Together, e o guia dos pais para o Instagram.