Esta notícia não é recente, aliás, é do inicio deste mês, mas mesmo assim quis escrever sobre esta “febre” das redes sociais. Hoje em dia milhões de pessoas são viciadas nestas redes sociais, colocando por vezes a sua privacidade (se a têm) e segurança em perigo, mas, a meio do casamento, fazer uma pausa para alterar o estado civil do Facebook e Twitter…
Isto aconteceu nos EUA. Quando o padre estava na parte “declaro-vos marido e mulher, pode beijar a noiva”, o noivo (Dana Hanna) pegou do telemóvel e começou a actualizar o estado civil na rede social.
Na mensagem pode-se ler “Estou no altar com a Sarah, que apenas um segundo, acabou de se tornar minha mulher. Está na hora de beijar a minha mulher”.
Enquanto Dana actualizava o Facebook, o pastor entrou na “onda” e disse “Dana está a actualizar o estado no Facebook”, e para finalizar “O que é oficial no Facebook é oficial no meu livro”.
Os convidados parecem não terem ficado chateados com o que o noivo fez, pelo menos risos existiram.
O curioso é que Dana, já tinha combinado com o pastor esta “surpresa”, e também tinha levado o telemóvel da noiva para que ela pudesse também actualizar o estado civil.
Sinceramente penso que a “febre” das redes sociais começa a tomar contornos preocupantes. Isto é um exemplo do que as redes sociais fazem algumas pessoas terem atitudes no mínimo estranhas.
Mais preocupante é quando vemos adolescentes a escreverem literalmente tudo acerca da sua vida, e contarem factos e acontecimentos que só deveriam ser do conhecimento deles, para até assegurar a sua própria segurança.
Eu já vi fotos de miúdas de 14/15 anos (vizinhas) com poses fotográficas (quase eróticas) e a contar tudo sobre elas, desde idade, localidade, morada, data de nascimento, e muitas outras coisas que devem ser guardadas e não expostas daquela maneira no Hi5, Facebook e outras redes sociais.
Isso assusta-me, pois existem pessoas que o único propósito que têm nas redes sociais é andar à procura dessas mesmas miúdas para depois certamente as tentarão levar para caminhos mais “duvidosos”.
Certamente os pais devem ter cuidado e verificar por onde os filhos “navegam”, mas com a vida stressante que a maioria das pessoas tem, esquecem-se de fazer essa mesma “protecção”.
Não sou contra as redes sociais (até tenho conta no Facebook), mas penso que como tudo na vida tem de haver “peso e medida certa”.