Pplware

Samsung derramou 2,88 milhões de litros de resíduos ácidos numa lagoa de águas pluviais

Normalmente escrevemos as novidades, lançamentos de produtos e informações pertinentes sobre as empresas tecnológicas. Mas volta e meia também existem notícias importantes sobre as entidades que não são assim tão abonatórias.

Desta forma, de acordo com as informações mais recentes divulgadas por um relatório, a Samsung derramou 2,88 milhões de litros de resíduos ácidos numa lagoa de águas pluviais localizada em Austin, nos EUA.


Samsung poluiu águas pluviais em Austin

Segundo um recente relatório divulgado por um funcionário da secção de Meio Ambiente que trabalha para o Conselho da Cidade de Auston (Texas, EUA), houve uma descarga maciça de produtos químicos por parte da Samsung numa lagoa de águas pluviais próximas e que alimenta um afluente do Harris Branch Creek, localizada a nordeste da região.

Os detalhes indicam que a empresa sul-coreana despejou até 763.000 galões (cerca de 2.888.269 litros) de resíduos ácidos na lagoa, os quais navegaram até ao afluente próximo por mais de 100 dias. Como resultado, a contaminação provocou “praticamente nenhuma vida aquática sobrevivente“, segundo indica o Departamento de Proteção de Bacias Hidrográficas (WPD).

De acordo com os dados revelados, algumas partes do afluente do Harris Branch Creek apresentavam níveis de pH entre 3 e 4. Estes são valores altos de acidez, comparativamente ao que seria considerado aceitável nestas lagoas, sendo comparável ao nível de acidez do vinagre, por exemplo. E segundo o Departamento do Interior dos EUA, com um pH entre 3 e 4 “os peixes adultos morrem“.

Por sua vez, a porta-voz da Samsung Michele Glaze declarou aos meus de comunicação locais que:

A maior parte das águas residuais estava contida no local; no entanto, algumas foram lançadas inadvertidamente num pequeno afluente não identificado a montante do riacho Harris Branch.

Após detetar o derrame, a empresa sul-coreana disse ter parado com o mesmo e que contratou ainda um especialista em limpeza, para além de estar também a tomar medidas para encontrar uma solução para o problema e “restaurar o afluente“:

Imediatamente parámos o despejo e contratámos uma empresa líder em engenharia ambiental como parceira e tomámos medidas para aplicar uma solução que minimizaria o impacto no meio ambiente e restauraria o afluente.

Os investigadores já confirmaram a paragem das descargas e as últimas medições, realizadas nos dias 14 e 19 de janeiro, mostraram níveis de acidez já próximos do normal, entre pH 6,7 e 8,5.

Exit mobile version