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Preço do azeite disparou e pode chegar aos 10€/litro. A culpa é das temperaturas altas…

O preço do azeite aumentou, consideravelmente, no último ano. De tal forma, que já não passa despercebido. Sabe a razão que justifica a exorbitância? As fontes do setor culpam as temperaturas altas e a seca, e avisam que poderá pior.


Conforme partilhado pelo Expresso, esta semana, o preço do azeite atingiu uns impressionantes 8,25 euros. Este valor representa um aumento exagerado, uma vez que, há exatamente um ano, o produto era vendido por apenas 3,87 euros, segundo a plataforma Poolred, da Olimerca, entidade que monitoriza a cotação da matéria-prima em Espanha – o maior mercado mundial do azeite e que serve de referência para Portugal.

Aliás, no país vizinho, a previsão aponta para um aumento ainda maior no preço do azeite, devido à seca, provocada pelas péssimas condições climáticas deste ano.

Segundo a Renascença, estas prejudicaram de tal forma as colheitas que os trabalhadores do setor admitem estar a considerar as suas opções para abandonar definitivamente as suas culturas.

De acordo com o que foi explicado pela secretária-geral da Casa do Azeite, uma associação privada que comercializa, embala e rotula o azeite, os preços praticados em Espanha são muito semelhantes aos praticados em Portugal.

E isto não são boas notícias, pois o aumento por lá poderá impactar ainda mais o mercado português.

Espanha é líder do setor mundial e tudo o que se passa lá influencia o mercado português.

Disse Mariana Matos à emissora portuguesa, partilhando que os preços estão 70 a 80% mais altos, quando comparados com o período homólogo do ano passado.

As fontes do setor adiantam que, devido à falta de chuva e às temperaturas muito elevadas, que estão a dizimar as produções de azeitona, os preços deverão continuar a subir. De tal forma, que as perspetivas apontam que o preço de compra ao produtor poderá chegar aos 10 euros por litros.

Segundo Mariana Matos, os preços exorbitantes impossibilitarão as atuais quotas de consumo e serão insustentáveis para o mercado português.

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