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Portugal: Partículas finas ligada à morte prematura de quase 6 mil pessoas

Já ouviu falar em partículas finas? O Relatório da Agência Europeia do Ambiente foi divulgado esta segunda-feira e revela números que continuam a ser preocupantes. Segundo os dados, a poluição do ar, por causa das  partículas finas, terá causado um total de 307 mil mortes na União Europeia em 2019.

Caso os 27 estados-membro cumprissem as metas de qualidade do ar recentemente definidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), uma boa parte das mortes poderiam ter sido evitadas.


Partículas finas: Apesar dos números,  valores para 2019 são mais baixos

Em 2018, o número de mortes ligadas às partículas finas PM 2,5 (partículas em suspensão no ar com diâmetro inferior a 2,5 micrómetros) foi de 346 mil, revela o JN. A queda em 2019 explica-se em parte pelas condições climáticas favoráveis, mas sobretudo pela melhoria progressiva da qualidade do ar na Europa.

As partículas finas, que penetram profundamente nos pulmões, têm causado milhares de mortos nos últimos anos. Em 2019, estas partículas foram responsáveis por 53.800 mortes prematuras na Alemanha, 49.900 em Itália, 29.800 em França e 23.300 em Espanha, de acordo com a Agência Europeia do Ambiente. Em Portugal, as partículas finas foram responsáveis pela morte prematura de quase seis mil pessoas.

Com 39.300 mortes, a Polónia é o país mais afetado em relação à sua população.

Para as partículas de Ozono (O3), a tendência em 2019 também foi de queda, com 16.800 mortes prematuras, um recuo de 13% num ano. Para o Dióxido de Azoto (NO2), gás produzido principalmente por veículos e centrais termoelétricas, as mortes prematuras diminuíram 25% entre 2018 e 2019, para 40.400.

A poluição do ar é uma ameaça ambiental para a saúde de todos os europeus. Nos mais novos, a poluição atmosférica pode prejudicar o desenvolvimento dos pulmões, provocar infeções respiratórias e agravar a asma.

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